O desemprego no Brasil segue em queda, mas a quantidade de pessoas procurando um emprego continua elevada. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 10,5% no trimestre móvel de fevereiro a abril deste ano.
Esse percentual é menor que o registrado no trimestre móvel anterior (11,2%). Aliás, na comparação com o trimestre móvel de fevereiro a abril de 2021, a queda é ainda mais acentuada, já que a taxa de desemprego estava em 14,8% no período.
Em resumo, os dados refletem a retomada do mercado de trabalho do país. Contudo, as dificuldades ainda são muito grandes. A saber, a população desocupada totalizou 11,3 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Esse é um dos maiores números entre as grandes economias mundiais.
Além disso, o IBGE também divulgou dados sobre a população ocupada no Brasil, que chegou a 96,5 milhões de pessoas no trimestre. O número é recorde da série iniciada em 2012 e representa um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas com alguma ocupação no país em relação ao mesmo período de 2021.
Também vale ressaltar que o nível de ocupação foi estimado em 55,8%, superando a taxa do mesmo trimestre de 2021 (51,1%). A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
Entenda a PNAD Contínua
Segundo o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. A saber, isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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