A produção industrial da zona do euro acelerou em novembro. A saber, o indicador avançou 2,3% no mês, segundo a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Com isso, eliminou as perdas registradas em outubro, de 1,3%, após revisão.
Além disso, os dados superaram as projeções de analistas. Em resumo, o mercado acreditava que a produção industrial cresceria 0,4% em novembro, mas o avanço veio bem mais forte. No entanto, a indústria do bloco caiu 1,5% na comparação com novembro de 2020. Nesse caso, o mercado projetava alta de 1,4% a produção industrial.
De acordo com a Eurostat, o resultado anual de outubro da zona do euro também foi revisado, assim como o mensal. Assim, a expansão de 3,3% registrada na leitura original despencou para uma leve alta de 0,2% na revisão.
Produção de bens duráveis cai em novembro
A Eurostat ainda revelou que a produção de bens de consumo não-duráveis cresceu 3,2% em novembro, na comparação com outubro. Da mesma forma, os bens de capital também avançaram no mês (+1,5%), assim como os bens intermediários (+0,9%). Também vale destacar a alta de 1,2% da energia na região.
Em contrapartida, a produção de bens duráveis fechou o mês em queda de 0,2%.
No comparativo com novembro de 2020, apenas os bens de capital caíram (-9,8%). Os outros resultados ficaram positivos: bens não-duráveis (+6,1%), bens duráveis (+4,4%), bens intermediários (+1,9%) e energia (+3,7%).
Por fim, vale destacar que a pandemia da Covid-19 vem afetando a zona do euro. Na verdade, a crise sanitária provoca tensões há meses na cadeia global de suprimentos, afetando todo o mundo. Contudo, a zona do euro conseguiu bons resultados em novembro. Resta aguardar para ver se isso se repetirá nos próximos meses.
Em suma, a zona do euro é formada atualmente por 19 países do continente europeu: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta e Portugal.
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