O coach e influenciador digital Pablo Marçal foi confirmado neste domingo (31) como candidato à presidência da República pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros). O anúncio foi feito durante a convenção nacional da legenda, realizada em Brasília, no Distrito Federal.
O candidato, que de acordo com uma pesquisa o instituto Datafolha divulgada na última quinta-feira (28) tem apenas 1% das intenções de votos, ficou conhecido nacionalmente no começo deste ano, quando liderou um grupo de 32 pessoas que precisou ser resgatado por agentes do Corpo de Bombeiros na Serra da Mantiqueira, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, que estava sob condições climáticas desfavoráveis.
Na ocasião, ele liderou os turistas como parte de um treinamento que estimulava pessoas a enfrentarem situações desafiadoras. No entanto, a chuva e o vento forte fizeram o grupo se perder no local, que fica a 2.420 metros de altitude.
Pablo Marçal ficou conhecido quando liderou um grupo que precisou ser resgatado após se perder devido a condições climáticas desfavoráveis. (Foto: reprodução)O influenciador, que se apresenta como “cristão, filantropo, empreendedor imobiliário e digital, mentor, estrategista de negócios, especialista em branding e jurista por formação”, é natural de Goiânia, Goiás, e costuma realizar palestras sobre empreendedorismo em diversas cidades.
Neste domingo, ele afirmou que, caso seja eleito, tomará muitas atitudes, inclusive algumas consideradas “impopulares”, pois na visão dele, não há como avançar sem reformas. “Vamos fazer muita coisa. Presidente tem que tomar medida impopular. Não tem como avançar sem reforma. A gente vai lutar. Vamos reformar esse país. Vamos respeitar a imprensa, os partidos. Até 2032, nós seremos a nação mais próspera da Terra”, disse ele.
Em outro momento do evento, ele disse que, assumindo a presidência, vai trabalhar com foco em estimular a abertura de dez milhões de empresas e também na geração de 50 milhões de empregos. “Quero que o Brasil em quatro anos abra dez milhões de empresas e que isso vire 50 milhões de empregos”, disse ele, completando que “é com infraestrutura que se faz isso”. “Eu sou um tocador de obras, eu amo reformar e construir coisas”, disse o candidato.
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