Paulo Dantas (MDB) foi eleito, neste domingo (15), governador de Alagoas. A eleição aconteceu de forma indireta na Assembleia Legislativa (ALE). Na ocasião, José Wanderley Neto foi eleito como vice. Juntos, os eleitos comandarão o estado até o dia 31 de dezembro de 2022.
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Após ter sido eleito para o mandato-tampão, o governador se pronunciou dizendo que vai trabalhar duro para dar continuidade ao que já foi feito no estado de Alagoas. “Nunca foi feito tanto, nunca se investiu tantos recursos, mas temos que investir em áreas também como turismo, para conseguirmos mais empregos”, disse Paulo Dantas depois de eleito.
Neste domingo, Paulo Dantas teve 21 votos dos 27 votos possíveis e, assim, foi eleito por maioria absoluta pelos membros do Legislativo Estadual. Apesar disso, a eleição do governo ainda está sob judice, pois ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação do PP, que questiona as regras adotadas na eleição.
O novo governador, inclusive, comentou a tentativa de barrar a eleição. Na ocasião, ele criticou o fato, chamando as tentativas judiciais de frear o pleito indireto de “ataques covardes”. “Tentaram golpear nossa democracia tentando desestabilizar Alagoas. Fizeram chicana com o processo”, disse.
Natural de Maceió, no Alagoas, Paulo Dantas é produtor rural com formação em administração de empresas pelo Centro Universitário Cesmac e exercia mandato como deputado estadual desde 2019 até assumir o posto de governador.
Paulo Dantas foi escolhido em eleições indiretas neste domingo e exercerá o mandato-tampão até o dia 31 de dezembro deste ano. (Foto: reprodução)Mandato-tampão
Conhecido como mandato-tampão, o mandato do governador valerá somente pelo período que ainda resta até a próxima diplomação, ou seja, até dia 31 de dezembro. A eleição precisou acontecer porque o ex-governador Renan Filho (MDB) e seu vice Luciano Barbosa (MDB), renunciaram aos cargos.
Após governador e vice terem abandonado suas cadeiras, o terceiro na linha de sucessão, o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Victor (MDB), abdicou do posto, pois, caso o assumisse, ficaria impedido de disputar a reeleição como deputado. Por conta disso, desde de abril deste ano, o governo estava sendo comandado por Klever Loudeiro, presidente do Tribunal de Justiça.
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