Os impactos econômicos provocados pela pandemia da Covid-19 agravaram a inflação no Brasil. A inflação é a base utilizada para calcular e determinar os valores de uma série de itens, entre eles, o combustível.
O combustível tem sofrido reajustes constantes nos últimos tempos, pesando cada vez mais no bolso dos brasileiros, independente da faixa de renda. Diante das circunstâncias ficou clara para alguns a necessidade de agilizar a reforma tributária.
Mas esta não é a única medida que pode ser adotada para controlar o aumento no preço do combustível. As possibilidades são várias e, é justamente isso que deve ser abordado entre os líderes partidários, uma maneira de conter a alta nos preços deste insumo.
O Governo Federal atribui a responsabilidade sobre o aumento nos preços do combustível à alta taxa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como a gestão de políticas econômicas equivocadas no âmbito federal.
Segundo informações repassadas pela Petrobras, entre o período de 2019 a 2021, o valor médio do combustível sem a incidência do ICMS teve um reajuste de 59%. Na época, o preço cobrado pelas distribuidoras foi justificado pelo aumento do custo da operação em todas as etapas da produção.
O ICMS é regulamentado pela Lei Complementar (LC) Kandir nº 87, de 1996, e consiste em um tributo estadual no qual os valores são estipulados pelos Estados e pelo Distrito Federal.
Basicamente, este é o imposto incidente em um produto ou serviço tributável circulante entre municípios, estados ou entre pessoas jurídicas para pessoas físicas, como no caso da venda de um produto para determinado cliente.
É importante mencionar que ao contrário do que se pensa, não são todos os produtos que sofrem com a incidência do ICMS. Os principais são:
Produtos e serviços isentos do ICMS:
O ICMS é um tributo estadual no qual a alíquota é estipulada por cada Estado e pelo Distrito Federal, além do que, o valor do imposto é distinto entre movimentações internas (dentro dos Estados) e interestaduais (entre Estados).
Também é importante mencionar que as alíquotas sofrem variações com base na mercadoria ou serviço, e vai de 7% a 35%.
Internas
Se tratando de movimentações internas, a alíquota do ICMS é a do Estado, que no geral varia entre 17% a 19%, observe:
Interestaduais
No caso das movimentações interestaduais, a conta a ser realizada é um pouco mais complexa, pois será necessário calcular a diferença entre as alíquotas interna e interestadual do ICMS, denominada de Diferencial de Alíquota (Difal).
Importações
Por fim, se tratando de importações, a alíquota do ICMS é de 4%.
O ICMS cobrado pelos estados equivale a 2/3 da coleta em comparação a outros tributos incidentes no mesmo âmbito que são repassados à União. Desta forma, o impacto deste imposto sobre o combustível representa cerca de 20% da arrecadação.
Além do mais, este montante também contempla um repasse dos municípios, aumentando a arrecadação para algo em torno de 30% em comparação aos demais tributos. O ICMS pode ser considerado o responsável por uma parcela significativa do aumento dos preços do combustível cobrado ao consumidor final.
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