Conseguir um emprego ou aumentar a renda é uma conquista para qualquer família. Mas, com essa mudança, também surge a dúvida: será que perde o Bolsa Família? A boa notícia é que, para muitos beneficiários, a resposta é não, graças à chamada Regra de Proteção, atualizada pelo Governo Federal.
Essa regra funciona como uma ponte para quem está em transição: saiu de uma situação de vulnerabilidade e está começando a melhorar, mas ainda precisa de apoio para se manter. A intenção é evitar que a família perca o benefício de uma hora para outra por ultrapassar um pouco o limite de renda.
O que diz a nova regra?
Segundo a Portaria nº 897, as famílias que tiverem aumento na renda a partir de junho de 2025, mas ainda ganharem até meio salário mínimo por pessoa (R$ 706 em 2025), podem continuar recebendo o Bolsa Família por até 12 meses. Nesse período, o valor é reduzido pela metade, mas o benefício continua.
Isso vale, por exemplo, para quem conseguiu um emprego com carteira assinada ou passou a fazer algum serviço extra, como cuidar de crianças, trabalhar como manicure, pedreiro ou vender algum produto.
Quem já estava no programa: e agora?
A mudança na regra não afeta quem já está na Regra de Proteção. Ou seja, quem teve aumento de renda antes de junho de 2025 e já estava dentro dessa condição, continua com o benefício conforme o tempo restante dos 24 meses.
Para os novos casos, a entrada na Regra de Proteção passa a valer apenas para aumentos de renda a partir da data de vigência da nova norma.
Saiba como verificar se você ainda tem direito ao Bolsa Família com o Cadastro Único! Imagem: Brasil 123
Como saber se ainda tenho direito?
A recomendação é simples: mantenha seus dados sempre atualizados no CadÚnico. Quando há qualquer mudança de renda ou na composição da família, é fundamental comunicar ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou ao setor do CadÚnico do seu município. Assim, o sistema consegue identificar se a família ainda se enquadra nas regras do Bolsa Família com ou sem a Regra de Proteção.