Em primeiro lugar, é válido destacar que é um direito de todos viver a velhice com segurança, conforto e financeiramente. No entanto, nem todos tiveram a oportunidade ou os meios para contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por toda a vida, garantindo assim, uma aposentadoria tranquila.
Mas a falta de mesada não significa que esses idosos sejam indefesos. Existem opções disponíveis que podem ajudá-los a garantir pelo menos um salário mínimo para sustentar suas necessidades básicas.
Agora você vai conhecer o conjunto de medidas sociais que existem para garantir que nenhum idoso fique para trás, mesmo sem histórico de contribuição para a Previdência Social.
Primeiro, vamos desfazer um mito muito difundido entre a população. Há uma percepção de que as pessoas podem se “aposentar” sem nunca contribuir para o INSS. Em suma, acontece que o INSS é um sistema de contribuição solidária. Se alguém não pagou contribuições durante a vida, não terá direito a essa aposentadoria.
Então, qual pode ser a saída para esse idoso? Beneficie-se da provisão contínua, ou BPC.
Antes de mais nada, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) é um benefício assistencial no valor de um salário mínimo mensal pago pelo INSS para pessoas de baixa renda:
Isso significa que idosos vulneráveis podem receber salário de R$ 1.320 em 2023. Nesse caso, não é necessário contribuir com o INSS por toda a vida, pois crianças e jovens também podem receber.
Vale lembrar que o BPC não é uma aposentadoria, mas um benefício assistencial pago pelo governo federal. Nesse sentido, não há idade mínima para que pessoas com deficiência obtenham o BPC, ao contrário dos idosos, que devem ter no mínimo 65 anos.
Mas o que define essa situação de vulnerabilidade é a renda do grupo familiar. A renda per capita deve ser igual ou inferior a ¼ do salário mínimo.
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À primeira vista, um idoso que nunca contribuiu com o INSS pode pensar que não preenche o requisito de renda para receber o BPC, principalmente se morar com filhos ou outros parentes. Por isso, é importante saber o que determina a renda familiar para a concessão desse benefício.
A renda que entra no cálculo da renda familiar mensal do BPC é a renda proveniente de:
E os retornos que não entram no cálculo são:
Fontes de programas de transferência de renda como o Bolsa Família:
Todavia, se sua renda ultrapassar esse limite, não perca a esperança. A exigência de baixa renda pode ser relativizada na Justiça. Da mesma maneira, outros fatores também podem ser avaliados, como condições de moradia, despesas familiares e, por exemplo, assistência médica.
Na prática, a renda do BPC equivale a uma pensão: é paga mensalmente pela Previdência Social para o segurado com direito ao benefício. A diferença, porém, é que o 13º salário não é pago aos cidadão que recebem o BPC.
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Sobretudo, você precisará ir ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da sua região. O assistente social do município fará então uma avaliação social do seu local de residência.
Porém, antes de ir ao CRAS, você economizará tempo se já reunir toda a documentação necessária. É essencial ter:
Não menos importante ter o cadastro atualizado no CadÚnico – um dos pré-requisitos mais importantes para o BPC.
Mesmo assim, você ou seu familiar idoso podem não ter direito ao BPC. Nesse caso, porém, outra alternativa mais acessível é uma aposentadoria para pessoas de baixa renda.
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