Uma pergunta que não quer calar nos últimos meses é: Quando a promessa de um salário de R$1.200 para mães solo sairá do papel? Mas apesar da expectativa, o projeto do Auxílio para Mãe solteira ainda não foi confirmado. No entanto, nos últimos dias, surgiram alguns rumores sobre o projeto ser incluído dentro do quadro do Bolsa Família.
Para resumir, a proposta de um salário permanente de R$1.200 inclusa no Bolsa Família tem o objetivo de dar o devido amparo a um grupo exclusivo de mulheres. Sendo assim, a previsão é pagar duas parcelas mensais referentes ao antigo Auxílio Emergencial.
Entretanto, esta versão de bônus secundário dentro do Bolsa Família ainda não é oficial. Lembrando que a proposta é da deputada Erika Kokay em parceria com o ex-deputado Assis Carvalho. Ela foi apresentada no ano de 2020 e ainda não foi apreciada a caráter conclusivo.
Já no caso do salário adicional ao Bolsa Família, é parte do Projeto de Lei (PL) nº 2.099/20 que tramita no Congresso Nacional e não tem previsão para ser apreciado. Assim, o texto sugere o pagamento de um benefício no valor de R$1.200 para mulheres, chefes de famílias monoparentais.
Salário permanente de R$1.200 será pago com o Bolsa Família?
Do mesmo modo, considerando que o PL sobre o Auxílio Mãe Solteira ainda precisa ser votado no Senado Federal e também na Câmara dos Deputados, dificilmente todo esse trâmite será concluído nos primeiros meses de 2023.
Principalmente, porque o próprio Bolsa Família ainda não retornou oficialmente. Vale lembrar que a versão 2.3 do programa foi regulamentada através de uma Medida Provisória (MP) editada pelo Governo Federal e levada ao Congresso Nacional.
Dessa forma, os parlamentares têm até o início de abril para apreciar a pauta. Assim, caso o parecer seja positivo, o retorno do Bolsa Família será oficializado. Até que isso aconteça, o Governo Federal se concentra na estruturação de um adicional mensal de R$ 150 para crianças de até seis anos de idade que estão dentro do núcleo familiar de beneficiárias do programa.
Regras para receber o Auxílio Mãe Solteira
Assim como afirma o texto do PL, para receber o Auxílio Mãe Solteira, é necessário fazer parte do Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. Afinal de contas, esse sistema é responsável por reunir informações da população brasileira de baixa renda, direcionando-a para iniciativas no âmbito social.
Além disso, é necessário seguir algumas regras, como:
- Ter 18 anos ou mais;
- Sem um emprego com carteira de trabalho;
- Sem um companheiro ou cônjuge;
- Estar inscrita no Cadastro Único – CadÚnico;
- Não estar participando de qualquer programa de transferência de renda federal;
- Possuir uma renda mensal de até 1/2 (meio) salário mínimo por pessoa ou total familiar de três salários mínimos;
- Ter um filho (pelo menos) menor de dezoito anos sob sua responsabilidade;
- Não se beneficiar de programas previdenciários ou assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Nem receber seguro-desemprego.
Cabe aqui ressaltar que não há nada oficializado se tratando deste recurso e, por não estar regulamentado e não ter sido aprovado até o presente momento, não é possível fazer o cadastro no Auxílio Mãe Solteira.
Sendo assim, o ideal é aguardar o posicionamento do Ministério da Cidadania, único órgão que pode fornecer novas informações para realizar cadastro nesta transferência de renda.
Últimas informações sobre o Auxílio Mãe Solteira
Primordialmente, no dia 20 de maio, o PL do Auxílio Mãe Solteira passou pela última alteração. Foi quando recebeu a designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Nesse sentido, o texto tinha o prazo de cinco sessões para apresentação de alterações. Contudo, esse prazo se encerrou dia 1 de junho de 2022 sem nenhuma mudança em seu conteúdo.
Em suma, para que seja aprovado, é preciso que o projeto ainda passe por análise das Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Assim que houver aprovação total das Comissões, o PL será encaminhado para votação no Senado e, posteriormente, para a aprovação presidencial.
Engraçado mãe solteira receber 1200 quantos pai cria dois três filhos sozinho só existe mãe solteira não tem pai solteiro não governo faz tudo errado os direitos não são iguais
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