As consultas ao dinheiro “esquecido” em bancos e instituições financeiras continua sendo apenas um desejo coletivo. Isso porque o Banco Central (BC) ainda não informou uma data oficial para a liberação da segunda fase de consultas e saques de valores a receber.
Em outras palavras, os brasileiros ainda precisam ter calma, visto que não há expectativas sobre o tempo que essa espera possa durar. Contudo, o BC destaca que não é necessário ficar preocupado com isso.
“Fique tranquilo! Você não corre o risco de perder os valores a que tem direito. Eles continuarão guardados pelas instituições financeiras, esperando que você solicite a devolução, quando as consultas ao SVR forem retomadas”, informa o BC.
A saber, todo o calendário das consultas foi afetado pela greve dos servidores do BC, que durou de abril a julho deste ano, adiando a segunda fase do programa.
De acordo com o Banco Central, os servidores estão “trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”. Por isso, os brasileiros terão que esperar por novidades.
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Veja de onde vem o dinheiro “esquecido”
Em resumo, os cidadãos acessaram no início do ano o Sistema Valores a Receber e conferiram se tinham algum dinheiro “esquecido”. Esta foi a primeira fase de consultas, que ocorreu sem maiores problemas.
Por sua vez, a segunda fase iria começar em abril, mas a greve dos servidores do BC atrasou a implementação da ferramenta, que continua sem retorno até hoje.
O BC revelou que havia cerca de R$ 8 bilhões em valores esquecidos pelos brasileiros, dos quais R$ 4 bilhões ficaram disponíveis para devolução na primeira fase de consulta.
Aliás, muita gente se pergunta qual a origem desses valores presente em bancos e instituições financeiras. Segundo o BC, o “dinheiro esquecido” vem de:
- Conta corrente ou poupança encerradas, mas que ainda tinham saldo disponível;
- Valores cobrados indevidamente de tarifas, parcelas ou operações de crédito;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas em cooperativas de crédito;
- Valores relacionados a consórcios encerrados que não foram sacados.
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Valores superam R$ 100 mil
Quando o BC anunciou a data das primeiras consultas, muita gente correu para fazer a conta no gov.br, única maneira de ter acesso ao dinheiro “esquecido”. No entanto, o sentimento de frustração dominou o país, pois muitos brasileiros relataram ter ganhado apenas centavos.
Contudo, o BC afirmou que há cerca de 37 mil cidadãos que possuem valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil em bancos ou instituições financeiras. Aliás, o saldo de outras 1,3 mil pessoas supera os R$ 100 mil, uma verdadeira fortuna.
Seja qual for o valor, o BC recomenda que os brasileiros recuperem os valores deixados em bancos. Por isso, o melhor é ficar atento às notícias no Brasil123 e não perder nenhuma novidade.
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