A nova fase de consulta do Sistema de Valores a Receber (SVR) está atrasada por conta da greve dos servidores do Banco Central (BC).
A saber, a previsão inicial era de que a liberação das consultas ocorreria no dia 2 de maio, o que ainda não aconteceu até hoje.
E diante deste cenário, o BC ainda não divulgou oficialmente quando será o retorno. O banco divulgou em nota que a greve prejudicou o cronograma do sistema.
Vale destacar que para esta etapa está previsto um movimento de R$ 4 bilhões.
Até o final de março, aproximadamente 2,85 milhões de brasileiros pediram o resgate de R$ 246 milhões. E apesar do atraso, o Banco Central garante que não há riscos de perder os valores que devem ser sacados.
Foto: Filipe Castilhos/Sul21Consulta de Valores a Receber
Nesta segunda fase do programa, as consultas incluirão as seguintes fontes de recursos:
- Cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível;
- Contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários e demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.
De acordo com o BC, nessa nova fase do SVR não será preciso fazer agendamento para consulta e solicitação do resgate de recursos.
Além disso, mesmo quem já realizou a consulta inicial é interessante que repita o processo, pois podem ter ocorrido atualizações. Isto é, quem já recebeu algum valor, poderá fazer novamente a consulta quando estiver liberada, para verificar se tem novos valores.
Atualização no Sistema de Valores a Receber
Desde o dia 17 de abril, o Sistema de Valores a Receber, passa por uma atualização para aprimorar o serviço antes da liberação desta segunda fase.
Entre as mudanças, está o fato de que não será mais necessário o agendamento no sistema, permitindo que a pessoa realize o resgate do valor já no momento da primeira consulta, o não era possível até então.
Greve dos servidores
No dia 10 de maio, os servidores do Banco Central decidiram seguir com a greve por tempo indeterminado. A reivindicação é para um reajuste salarial e reestruturação das carreiras dentro dos institutos públicos.
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