A CPI começou e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está tentando se esquivar de todas as formas para não concordar ou discordar do presidente Bolsonaro sobre o uso da cloroquina.
Apesar disso, no dia 29 de março, o Brasil123 publicou uma matéria em que o ministro argumentava que defendia a autoridade dos médicos para tratarem a Covid-19. Acrescentou, em entrevista, que os profissionais sabem o que é o melhor para os pacientes.
Em outros trechos, disse que iria apoiar todas as decisões do presidente Bolsonaro justamente porque ele é a maior figura da república. No dia 17 de março, disse que seguiria a mesma cartilha imposta por Jair.
Hoje (06), ao ser pressionado por dizer se concordava ou não com as falas, afirmou: “Não faço juízo de valor acerca da opinião do presidente da República”. Agora, tudo o que disser pode ser usado contra ele nas investigações.
Mandetta já liberou a carta em que alertava o governo sobre os perigos da pandemia que estava estourando em vários países. Enviou o documento em janeiro de 2020. No entanto, foi demitido do cargo após contrariar as ideias e interesses políticos do presidente. Mandetta disse que Bolsonaro estava tentando mudar a bula da cloroquina para que fosse usada como tratamento precoce.
Após isso, Teich entrou no lugar para administrar o Ministério da Saúde. Entretanto, pediu para sair após um mês porque viu que não teria autoridade no governo e que não poderia tomar a frente com seus pontos de vista. Durante o relato na CPI, disse que não iria sujar a carreira devido às marcas da cloroquina.
O que disse Queiroga?
Queiroga argumentou que, ao chegar ao Ministério da Saúde, mudou completamente de posição política e que defende o plano nacional de imunização de todos os brasileiros.
Atualmente, há mais de 414 mil vidas perdidas, enquanto apenas 7% da população recebeu as duas doses da vacina da Covid-19. Esse número é equivalente a quase 15 milhões de pessoas.