Ibovespa opera em alta e supera pela primeira vez os 121 mil pontos

O principal índice acionário da bolsa de valores brasileiras vem renovando a máxima intradiária desde o final de 2020. E, hoje (7), isso aconteceu mais uma vez. Por volta das 13h, o Ibovespa registrava forte alta de 2,04%, atingindo 121.527 pontos. Aliás, esta é a primeira vez na história que o índice supera os 121 mil pontos durante uma sessão. No entanto, vale lembra que, apesar das renovações de recordes, o Ibovespa ainda não conseguiu superar a marca dos 120 mil pontos no fechamento de um pregão. Hoje, talvez, isso aconteça.

O ímpeto da bolsa brasileira acontece por três principais motivos: eleições nos Estados Unidos, início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e ganhos nas ações das commodities. No primeiro caso, os investidores estão atentos à confirmação da eleição do democrata Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. Ontem (6), houve uma tremenda confusão no Congresso norte-americano, que foi invadido por apoiadores do presidente Donald Trump. O republicano pedia a rejeição da vitória do democrata. Contudo, o caos instaurado ontem provocou a morte de quatro pessoas, segundo a polícia americana. E, com a ratificação da vitória de Biden, pelo Congresso americano, Trump afirmou que “haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro”.

Fatores domésticos também contribuem para alta do Ibovespa

Ao mesmo tempo, o governo de São Paulo informou hoje que a Coronavac registrou 78% de eficácia nos testes clínicos realizados no Brasil. Em suma, a vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Além disso, a vacina também garantiu proteção total contra mortes, casos graves e internações, segundo o governo. E tudo o que os investidores querem é a imunização da população o quanto antes.

Por fim, vale mencionar a alta nos preços do petróleo, que alcançaram o maior nível nesta quinta, desde o final de fevereiro de 2020. A saber, o barril Brent chegou a US$ 54,90, após uma redução nos estoques dos Estados Unidos. Isso acontece no mesmo período em que a Arábia Saudita decide, unilateralmente, cortar a sua produção de petróleo.