O PSDB escolheu o seu pré-candidato à presidência de 2022: o governador de São Paulo, João Doria, que venceu, no primeiro turno, as prévias do partido. A eleição partidária aconteceu no sábado (27) e teve Doria eleito com 53,9% dos votos.
Além de Doria, também disputaram as prévias Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto. Eles tiveram 44,66% e 1,35% dos votos, respectivamente.
Agora, a candidatura precisa ser oficializada com o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo para que isso sejo feito termina apenas em agosto do ano que vem.
Aliança com Sergio Mouro
Neste domingo (28), em entrevista à “CNN Brasil”, Doria já falou como pré-candidato à presidência e até comentou sobre uma possível aliança com o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que também estará na disputa em 2022.
Segundo o governador de São Paulo, é possível que exista uma aliança com o ex-juiz federal nas eleições do ano que vem. Essa união acontece porque, hoje, de acordo com as pesquisas eleitorais, teremos uma eleição polarizada entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), daí a necessidade da chamada “terceira via”.
“É possível. Eu tenho boas relações com Sergio Moro e tenho respeito por ele, não haveria nenhuma razão para não manter relações com alguém que ajudou o Brasil, com alguém que contribuiu com a Lava Jato, assim como Simone Tebet, uma brilhante senadora, e o senador Rodrigo Pacheco, com boa postura e equilíbrio”, disse João Doria.
Ao mencionar outros pré-candidatos, ele confessou que entrou em contato com alguns deles, pois a ideia, de acordo com o governador, é traçar planos conjuntos para as eleições do ano que vem. Nesse sentido, afirma, as conversas devem ser continuadas nas próximas semanas.
“Temos que estar juntos para termos projetos para os brasileiros. Não vejo condições de um projeto do PSDB, mas um projeto de Brasil. Temos que ter humildade, capacidade, bom diálogo e propostas claras e objetivas”, confessou o político tucano.
Leia também: Lula cobra Bolsonaro por falta de medidas contra a nova variante da Covid-19
