O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos primeiros parlamentares a falar na sessão desta quinta-feira (06), afirmou que a CPI também deseja entender as falas de Bolsonaro de ontem (05) quando disse que a Covid-19 foi criada em laboratório para controle mundial.
Após as falas do presidente, sem citar a China, o Butantan afirmou que a entrega dos insumos deve ser prejudicada porque o país atrasou uma nova leva.
Tasso disse que deve fazer um requerimento para que o responsável pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também compareça para que se explique.
O presidente da Abin deve ser questionado sobre a tentativa de argumentar que a Covid-19 foi criada para o controle de massas. Essa é uma das teorias da conspiração que surgiram na internet e redes sociais com a chegada da pandemia. Há o pensamento, de muitas pessoas, que há um chip 5G implantado dentro da vacina.
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, disse Bolsonaro.
Pazuello e Bolsonaro
A CPI deve ouvir o ex-ministro Pazuello na tarde de ontem (05). No entanto, receberam a notícia de que o mesmo estava com pessoas infectadas e não poderia comparecer.
Não tardou para que os senadores contestassem que o ministro estava em um shopping debochando da pandemia na última semana e agora não poderia depor. Pediu para que o processo fosse online, mas a solicitação foi negada e remarcada para o dia 19.
A CPI é um órgão responsável por apurar as possíveis omissões do governo referente às formas como lidou com a pandemia da Covid-19. As investigações são realizadas em escala federal e não municipal ou estadual.
O grupo responsável prevê uma possível chamada de Eduardo Bolsonaro e dos outros filhos do presidente para que possam depor.
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