Os brasileiros sofreram no ano passado com os altos valores das contas de luz. Isso aconteceu porque o Brasil enfrentou a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e os custos de produção de energia elétrica dispararam no país.
A bandeira escassez hídrica, que promovia uma cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, ficou em vigor no país de setembro do ano passado a meados de abril deste ano. Em outras palavras, a população está se beneficiando da bandeira verde, que não promove cobranças extras, há um mês.
No entanto, há diversos fatores que não deixarão a conta mais barata no país. Pelo contrário, a expectativa é que os valores pagos pelos consumidores continuem tão caros quanto os do ano passado. Já em 2023, os preços deverão subir devido aos seguintes fatores:
Como se tudo isso não fosse suficiente, três diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) baixaram uma resolução que altera as regras do programa emergencial. Pelo menos é o que afirmou o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, segundo o ‘Blog de Miriam Leitão’.
Em suma, o programa surgiu na pandemia para a contratação de energia extra devido à crise hídrica. Anteriormente, apenas usinas novas poderiam ofertar energia através das regras do programa. Aliás, o custo é bem mais elevado ao seguir as condições do programa, ou seja, as usinas irão lucrar mais do que normalmente ocorreria.
Contudo, com a nova resolução, usinas que estavam paradas no sistema também poderão usufruir das condições especiais do programa. Isso quer dizer que as usinas mais velhas voltarão a funcionar vendendo energia suja e com preço elevado, pois se beneficiarão dos preços mais altos.
“Esse programa perdeu o sentido com o aumento do nível de água dos reservatórios. Vários projetos foram inscritos e não cumpriram os contratos. Deveriam pagar multa, por não entregarem a energia prometida. Agora, a Aneel permitiu que essas empresas vendam esses contratos para outras empresas que já têm térmicas velhas e paradas no sistema”, disse Pedrosa.
Segundo as contas da Abrace, os consumidores do país deveriam ter sido indenizados em R$ 200 milhões por mês devido ao descumprimento dos contratos das empresas que aderiram ao programa.
No entanto, isso não aconteceu e os consumidores não viram um centavo dessas indenizações. Agora, ainda poderão ter que pagar um custo extra de R$ 400 milhões por mês na conta de luz.
“O consumidor vai ser obrigado a pagar R$ 1.600, tendo energia a R$ 250 à venda. O que mais chama atenção nessa resolução é que uma grande empresa comprou esses contratos e em cerca de 10 dias a Aneel mudou o seu posicionamento”, destacou Pedrosa.
Os rumores indicam que a JBS comprou estes contratos. A saber, a empresa teria uma térmica parada em Cuiabá, mas que voltará a funcionar. O temor de Pedrosa é que outras usinas sigam esse exemplo deixem a conta de luz ainda mais cara no país.
Vale destacar que o colegiado da Aneel conta com cinco diretores e que o assunto ainda passará por discussão pelas áreas técnicas da agência. Resta aguardar por uma notícia positiva.
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