O Auxílio Brasil é o principal benefício do governo federal para as famílias de baixa renda do país. Atualmente, 18 milhões de pessoas recebem o auxílio, cujo valor médio é de R$ 400. Contudo, a “PEC das Bondades” chegou para mudar tudo isso.
Em resumo, o Congresso Nacional aprovou a proposta na semana passada. Com isso, o país poderá gastar até R$ 41,2 bilhões além do teto federal de gastos até o final de 2022. E isso acontecerá devido à instituição do estado de emergência, que permite a elevação dos gastos federais com benefícios sociais no país em ano eleitoral.
Com a aprovação da PEC, o Ministério da Cidadania terá R$ 26 bilhões a mais para gastar com o Auxílio Brasil. Por isso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) afirmou que esse valor poderá zerar a chamada fila de espera do benefício, que tinha quase três milhões de pessoas em abril.
Além disso, o Auxílio Brasil poderia beneficiar 12 milhões de pessoas a mais. Em outras palavras, 30 milhões de cidadãos poderiam receber o benefício no país. No entanto, caso o Ministério da Cidadania optasse por esse caminho, o valor do benefício não poderia ter um acréscimo, como o desejado.
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Auxílio Brasil vai a R$ 600 até o final do ano
Em suma, o governo federal planeja elevar as parcelas pagas pelo Auxílio Brasil nos últimos cinco meses deste ano. Em média, os beneficiários recebem R$ 400 por mês. Contudo, esse valor deverá subir para R$ 600 entre agosto e dezembro deste ano. Por isso, a oposição do governo Bolsonaro afirma que a medida é apenas eleitoreira.
Isso quer dizer que os R$ 26 bilhões a mais que o governo terá para gastar com o benefício seguirá para o aumento das parcelas. O valor residual permitiria a inclusão de pouco mais de dois milhões de pessoas no auxílio, ou seja, não será dessa vez que o benefício pagará 30 milhões de pessoas no país.
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