O Natal deverá movimentar R$ 65 bilhões em 2022. Pelo menos é o que apontam as projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A saber, esse faturamento representa um aumento real de 1,2% no faturamento, descontada a inflação, em relação ao ano passado. Aliás, caso essas estimativas se confirmem, será o primeiro resultado positivo, após dois anos de perdas nas vendas de Natal.
Embora as expectativas sejam positivas, o volume das vendas ainda deverá ser inferior ao registrado em 2019 (R$ 67,5 bilhões). Nos dois últimos anos, a pandemia da covid-19 afetou diretamente o faturamento do varejo brasileiro no Natal. Contudo, o resultado de 2022 deverá confirmar a recuperação do setor.
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Veja os ramos que deverão se destacar no Natal deste ano
A saber, esta é a data comemorativa mais importante para o varejo do país. E o principal destaque deste ano deverá ser novamente o ramo de hiper e supermercados, respondendo por 38,6% de toda a movimentação financeira desta data (R$ 25,12 bilhões).
Em seguida, deverão ficar as lojas de roupas, calçados e acessórios, com um faturamento de R$ 22 bilhões, ou 33,9% do total. Na terceira posição, deverão ficar os estabelecimentos especializados em artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 8,19 bilhões ou 12,6% do total).
De acordo com o economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes, a relevância do comércio de alimentos segue impulsionando o faturamento anual do varejo brasileiro. Aliás, o ramo também é, historicamente, o principal responsável pela geração de receitas do setor.
No entanto, vale destacar o desempenho do ramo de roupas, calçados e acessórios. Em resumo, as vendas no varejo crescem 25%, na passagem de novembro para dezembro. Contudo, o percentual de crescimento do ramo de roupas e acessórios chega a 80% nesse período.
Por fim, três estados deverão concentrar mais da metade das receitas geradas no Natal:
- São Paulo – R$ 22,19 bilhões);
- Minas Gerais – R$ 5,59 bilhões;
- Rio de Janeiro – R$ 5,56 bilhões.
Em suma, estes estados deverão responder por 51,3% do faturamento gerado neste ano. Vale destacar o desempenhou do Distrito Federal e Rio Grande do Sul, cujas vendas deverão crescer 6,8% e 6,2%, respectivamente. Essas são as maiores projeções de alta neste ano.
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