O Auxílio Brasil bateu o recorde de pagamento e o agora o benefício assiste 18,15 milhões de famílias. Na última rodada, em maio, foram pagos R$ 7,3 bilhões a 18,1 milhões de famílias.
O problema é que mesmo com tantas famílias assistidas, o benefício ainda possui uma fila de espera que atualmente marca 1,3 milhões de famílias. Infelizmente, as tentativas de solucionar o problema não acompanham o crescimento dos números.
De acordo com dados do Governo Federal,
Para que essas famílias consigam entrar no Programa é necessário uma ampliação no orçamento destinado ao benefício; ou que outras famílias deixem o programa e liberem vagas.
Esses dados implicam dizer que a demanda por assistência social, em um período de crise econômica, com desemprego e inflação tem sido maior que a capacidade do programa.
Em 2019, o Governo Bolsonaro cessou a entrada de famílias no Bolsa Família por falta de dinheiro. O programa sofreu uma queda de 14 milhões para 13 milhões de famílias assistidas. A fila de espera na época superou 1,5 milhão de cadastros.
Pressionado pela pandemia de COVID-19, Bolsonaro aprovou a liberação de verba para a população vulnerável. Assim, foi criado o Auxílio Emergencial, recurso temporário mas que implicou no aumento da popularidade do presidente.
Às vésperas do ano eleitoral, o Governo cessou o Bolsa Família e implementou o Auxílio Brasil em novembro de 2021. Em 2022 o ticket, que anteriormente seria também temporário, se tornou permanente e agora possui um piso de R$ 400.
No entanto, a utilização do Auxílio Brasil como marca para campanha eleitoral não surte efeito. Em pesquisa recente, Bolsonaro leva apenas 20% das intenções de voto contra 59% do ex-presidente Lula.
Em poucas coisas os dois programas se diferenciam, pois seguem praticamente os mesmos pilares. Veja um comparativo:
As principais divergências foram o empenho para conseguir ampliação da verba destinada ao programa e alteração do valor que foi de R$ 227 para uma média de R$ 400.
No início da pandemia, em 2020, o número de famílias no programa Bolsa Família era de 13 milhões. Atualmente 18,15 milhões de famílias são assistidas pelo novo programa Auxílio Brasil.
“O Bolsa Família surgiu como um programa mais voltado para as crianças, inclusive com requisitos para monitorar o desempenho escolar. Isso foi mudando ao longo do tempo, mas agora [no Auxílio Brasil] o benefício não é diferenciado pelo tamanho da família”, analisa o economista Marcelo Neri, diretor do FGV Social.
Outra diferença característica entre os dois programas é a respeito dos benefícios adicionais oferecidos por cada um. Enquanto o Bolsa Família oferecia quatro abonos extras, o benefício de Bolsonaro oferece nove deles.
Todavia, alguns dos benefícios do Auxílio Brasil são impraticáveis. No fim das contas, o valor não varia muito em relação ao piso de R$ 400 estabelecido pelo Governo.
“Ficou uma árvore de Natal com nove tipos de benefícios. Num país grande, desigual e complexo como o Brasil é difícil colocar em prática uma bolsa atleta. E uma parte do programa não consegue ser operativa por causa da regra [do piso] de R$ 400”, diz Neri.
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