Preços dos combustíveis caem na semana, aponta ANP

Os preços dos combustíveis encerraram a semana de 28 de novembro a 4 de dezembro em queda. Aliás, o recuo acontece após diversos avanços consecutivos dos três principais combustíveis do país. Os dados fazem parte do levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com a entidade, o diesel ficou 0,02% mais barato, mesma variação da semana passada. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,446. Esse valor é 0,39% maior que o registrado quatro semanas atrás e 48,68% mais caro que há 12 meses. Nesta semana, o diesel caiu em duas das cinco regiões do país e em 16 Unidades Federativas (UFs).

Já a gasolina teve queda de 0,09% nas bombas do país, terceiro recuo consecutivo. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,742, mas ainda acumula alta de 0,48% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de expressivos 50,93%. A propósito, o combustível caiu em três regiões do país e em 20 UFs.

Já o etanol hidratado teve queda firme de 1,61% na semana. O concorrente direto da gasolina nas bombas do país teve um preço médio de R$ 5,308 por litro. Apesar da queda, o etanol está 0,26% mais caro do que há quatro semanas e 68,13% mais caro do que há 12 meses. A propósito, o etanol ficou mais barato em três regiões do país e em 17 UFs na semana.

Postos de combustíveis definem seus reajustes

Vale destacar que a recomendação de especialistas para os consumidores é que eles analisem de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.

Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.

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