Os brasileiros podem comemorar as recentes quedas no preço da gasolina no país. No primeiro semestre de 2022, o combustível ficou bem mais caro no Brasil, chegando a custar R$ 7,39 na semana encerrada em 25 de junho. Esse foi o patamar recorde já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cuja série teve início em 2004.
Em resumo, a gasolina nunca teve um valor nominal tão alto no Brasil quanto o que foi visto no final de junho. Como os combustíveis vinham registrando fortes altas no ano, com o diesel também batendo recorde nesta mesma semana, o governo federal se movimentou para mudar a situação.
A saber, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei federal que limita a cobrança do ICMS sobre diversos itens. A lei passou a limitar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os seguintes produtos e serviços:
Dentre estes itens, a gasolina foi a que registrou o maior recuo no período. De acordo com dados da ANP, o combustível acumula queda de 22,3% nas últimas cinco semanas. Esse é o período em que a lei federal entrou em vigor.
No entanto, esse não foi o único fator que fez o preço da gasolina tombar no país. Além disso, a Petrobras reduziu duas vezes em dez dias o preço da gasolina para as refinarias do país. Agora, a expectativa é que os preços do combustível caiam ainda mais nos postos, uma vez que o novo reajuste só será sentido em sua totalidade nesta semana.
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Na semana passada, o preço da gasolina caiu em quatro regiões brasileiras: Nordeste (-3,58%), Norte (-2,68%), Sul (-2,41%) e Sudeste (-2,24%). A única exceção foi o Centro-Oeste, onde o combustível ficou 0,35% mais caro. Com isso, os preços médios da gasolina em cada uma das regiões brasileiras chegou aos seguintes valores:
Já entre as Unidades Federativas (UFs), a gasolina mais cara foi a comercializada no Rio Grande do Norte, com um preço médio de R$ 6,21 por litro. Em contrapartida, o Amapá continuou com a gasolina mais barata do país, com um preço médio de R$ 5,22. Na semana, todas as UFs tiveram queda no preço do combustível, exceto o Distrito Federal, onde a gasolina disparou 5,16%.
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