Uma possível fraude no ENEM é alvo de investigação da Polícia Federal no Pará. Nesta última sexta-feira (3), a PF realizou a busca e apreensão de possíveis provas do crime, como celulares e documentos de um dos suspeitos.
A suspeita de fraude no ENEM ocorreu no Pará, durante o segundo dia do exame. O principal suspeito é um candidato que realizou a prova no município de Benevides e contou com a ajuda de especialistas para resolver as questões.
O esquema fraudulento aconteceu no dia da prova da Matemática e Ciências da Natureza. Por enquanto, acredita-se que a fraude envolvia, além do estudante, ao menos sete especialistas, pois a Polícia Federal identificou sete chaves de Pix anotadas no gabarito do ENEM encontrado na casa do principal suspeito.
No entanto, foi um dos especialistas quem denunciou o caso. Ele alega que havia sido chamado para resolver questões no estilo das que são pedidas no exame. Porém, ao longo da tarde, ele recebeu fotos do caderno de questões de 2021. Assim, teria que resolver os exercícios até o final da tarde e enviar ao estudante, que estava no local do exame.
Dessa forma, tudo indica que o suspeito estava com o celular durante o ENEM. Com isso, o estudante enviava as questões para alguém que fazia o intermédio entre ele e os especialistas, que possivelmente também era a pessoa responsável pelos pagamentos.
Embora ainda não haja nenhuma comprovação, acredita-se que o local de prova esteja envolvido no esquema.
Primeiramente, o estudante possivelmente mora em Belém, onde houve a apreensão dos documentos e celulares. Entretanto, ele realizou a prova em Benevides, a mais de 25 km de distância da capital.
Apesar de ser possível fazer o ENEM em local diferente de onde mora, há a suspeita de que a escola onde o suspeito fez a prova esteja envolvida no esquema. A Polícia Federal acredita que, para facilitar a fraude no ENEM, não foi feita a fiscalização correta na hora da entrada dos candidatos.
Uma vez que é proibido utilizar celulares ou quaisquer outros eletrônicos durante o ENEM, a escola deve realizar o controle de acesso dos estudantes. Porém, uma vez que o suspeito fez uso do celular, é provável que os fiscais não tenham cumprido seu papel.
Agora, todo o material coletado pela PF vai passar por perícia. Em seguida, se houver a confirmação de fraude no ENEM, os suspeitos podem cumprir pena de até 4 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
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