Em um evento em Araraquara (SP), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (13) que o governo federal abriu um espaço fiscal de R$ 7,3 bilhões no orçamento para o pagamento do piso da enfermagem.
Ela não explicou como esse espaço fiscal foi aberto — se, por exemplo, com corte de outras despesas ou se com um espaço já pré-existente dentro do teto de gastos.
Boa parte do dinheiro, segundo a ministra, será destinado para estados e municípios pagarem o piso da enfermagem. Uma parte ficará para a União, que tem um número menor de enfermeiros como servidores.
Trabalhadores da área da enfermagem vêm enfrentando sérios problemas na luta pelo aumento do piso salarial da profissão.
Para o conselheiro Daniel Menezes, da Cofen, o imediato pagamento do piso salarial da enfermagem é uma questão de respeito com a categoria. “Nos manifestamos desde sempre neste sentido, respeitamos todos os poderes, mas exigimos que tenham respeito com a Enfermagem e encerrem a espera que já é de muito tempo. Temos certeza de vencer ao final”, declarou.
A solução para este impasse é uma promessa do governo federal reiterada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda que os trâmites tenham demorado mais do que se esperava. O Cofen tem se mantido um combatente em constante presença nos circuitos dos Três Poderes em Brasília e tem a certeza da vitória em uma luta já tão prolongada.
Como a própria ministra afirmou, o governo encaminhou para o Congresso um espaço fiscal de 7 bilhões e 300 milhões de reais para que a União ajude estados e municípios a cobrirem a conta do piso dos enfermeiros.
A ministra não soube dizer quando a proposta será encaminhada ao Congresso. “Não sei se semana que vem, porque o presidente que vai assinar, não sei se ele vai assinar eletronicamente amanhã”.
Além disso, a ministra afirmou que o governo decidirá depois a forma do repasse, se através dos fundos constitucionais de transferência já existentes ou se através de outro mecanismo.
O problema do pagamento do piso da enfermagem parecia ter chegado ao fim no ano passado, com a aprovação da lei pelo Congresso Nacional. Publicada em agosto de 2022, a legislação confere 50% do valor a técnicos de enfermagem e 35% a auxiliares e parteiras.
Entre idas e suspensões pelo STF, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho formal para debater uma resolução com representantes do Fórum Nacional de Enfermagem, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
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