Novo decreto de Bolsonaro deverá zerar impostos federais de gás de cozinha e óleo diesel

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pretende zerar os impostos sobre o gás de cozinha e o PIS e Cofins do diesel. Essa decisão vem sendo discutida desde a greve de caminhoneiros que ocorreu na primeira semana de fevereiro. O novo decreto deve ser publicado hoje (02) no Diário Oficial da União. No caso do gás, contempla os recipientes que pesam até 13 kg. Vale ressaltar que a retirada destes impostos pode impactar de forma negativa outros negócios como bancos e indústrias químicas. 

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“Na química nada se perde, tudo se transforma”. Talvez esse ditado não sirva somente para as ciências exatas como também para as verbas políticas: se tirou imposto de uma área e colocou-se em outra, até o momento nada se perdeu. Neste caso, Bolsonaro pretende aumentar os impostos sobre carros, bancos e indústrias que trabalham com químicos. 

“As duas medidas buscam amenizar os efeitos da volatilidade de preços e oscilações da taxa de câmbio e das cotações do petróleo no mercado internacional”, informou o Planalto.

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Bolsonaro e a redução econômica 

Essa decisão pode causar a redução econômica em  R$ 3,67 bilhões no ano de 2021. No caso do gás de cozinha, a queda deve ser  para os próximos anos de  R$ 922,06 milhões e R$ 945,11 milhões, respectivamente. As medidas possuem o intuito de amenizar a situação econômica da população que enfrentou aumentos consideráveis em alimentos e combustível. 

No mês de março também deve ocorrer a volta do auxílio emergencial.  Ao todo, devem ser quatro parcelas de R$ 250, totalizando o valor de R$ 1000. Aqueles que receberam mais de  R$ R$ 22.847,76 no ano de 2020 juntamente com o benefício, devem realizar a declaração de imposto de renda para devolver o valor através de uma GRU. Essa é uma tentativa de obter novamente os valores para que possam ser fornecidos para novas parcelas da população. 

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