Os beneficiários do INSS que solicitaram, na justiça, a revisão da vida toda tiveram uma excelente notícia. Isso porque o STF publicou nesta quinta-feira, 13, o acórdão da decisão que trata da revisão dos valores. A medida acontece após o INSS tentar, por duas vezes, suspender o processo e evitar os pagamentos. Apesar disso, a medida, agora, não é mais passível de recursos.
Por isso, hoje vamos entender o que muda no processo da revisão da vida toda, além de mostrar os próximos passos do pagamento, segundo o governo e os especialistas. Vale lembrar que ainda dá tempo de fazer a sua solicitação, caso você se inclua nas regras determinadas pelo STF.
Nesta quinta-feira, 13, o STF publicou o acórdão do julgamento do processo da revisão da vida toda. Isso quer dizer que, agora, não é mais possível que o INSS entre com recurso. Em outras palavras, a vitória dos aposentados está garantida, restando apenas saber quando que a previdência social efetuará os devidos pagamentos a quem solicitou o reajuste.
Isso porque, por duas vezes, o INSS pediu a suspensão do processo, alegando, entre outras coisas, que os cálculos dos processos judiciais estavam errados. Com a decisão, será preciso calcular cada um dos benefícios novos, além dos valores das multas, que também serão pagos aos beneficiários.
Com a decisão da revisão da vida toda, o STF entende que as contribuições previdenciárias feitas antes de julho de 1994 também são válidas para o cálculo da aposentadoria. Para quem fez contribuições nesse período, espera-se que o valor da aposentadoria aumente.
Além disso, especialistas ressaltam que a decisão sobre a revisão da vida toda vale para todos os processos que correm na justiça.
Em nota, o INSS disse que recorreu da decisão porque ainda era possível, mas reiterou que tem “total disposição” para cooperar na resolução do caso.
Apesar do excelente desfecho da revisão da vida toda, os impactos no orçamento público ainda são incertos. Dessa forma, o governo ainda precisa calcular cada uma das revisões e, apenas posteriormente, solicitar ao Congresso e ao Executivo que coloque os valores na folha de pagamento do Governo Federal. Por isso, a resolução não significa um pagamento imediato.
Em resposta ao O Globo, a assessoria de imprensa do Ministério da Previdência informou que pedirá ajuda para a Advocacia-Geral da União (AGU) para definir os procedimentos de pagamento. Nesse caso, entram na pauta, por exemplo, o cronograma de pagamento aos aposentados. Além disso, o governo afirma que não tem um sistema automatizado capaz de fazer todos os cálculos da revisão da vida toda.
Dessa forma, técnicos da AGU afirmam que o processo ainda pode levar mais de um ano para se resolver. Além disso, a AGU afirma que também está preparada para processos judiciais que contestarão o valor determinado pelos cálculos.
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