Garantir a chegada da energia elétrica para cerca de 450 mil famílias em condição de vulnerabilidade social. Foi pensando em alcançar este objetivo que o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Família e Combate à Fome, Wellington Dias, se reuniu nesta quarta-feira (18), com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A saber, a conversa teve como pauta o replanejamento e relançamento do Programa Luz Para Todos.
Energia elétrica com a implantação do “Luz para Todos”
Vale destacar que o Cadastro Único (CadÚnico), ferramenta gerida pelo MDS que permite identificar e dar acesso a todos os programas sociais do Governo Federal, será a base para identificar os potenciais beneficiários.
Como se sabe, os trabalhos do governo estão voltados para a atualização do CadÚnico, de forma a garantir que as famílias que realmente precisam tenham acesso às políticas federais.
“Planejamos uma estratégia para levar ao presidente Lula o casamento dos investimentos que aqui são feitos com o social. As equipes trabalharão de forma integrada em busca da meta de alcançar o objetivo do Luz Para Todos. São cerca de 450 mil famílias que precisam do programa”, estimou Wellington Dias.
“Vamos tirar famílias da lamparina, com alternativa de energia elétrica para variados usos. Levar dignidade aos lares brasileiros”, completou o ministro.
“Aqui a busca é pelo grande resultado que o presidente Lula quer de todos nós, que é a inclusão social, melhorar a vida, combater a desigualdade social, a fome e a miséria”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.
Além das duas pastas, Wellington Dias sugeriu o Ministério do Desenvolvimento Agrário, dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos sejam envolvidos na discussão, uma vez que o custo de energia pode ter grande impacto na renda de populações rurais, indígenas e quilombolas.
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Fontes de energia
Por fim, cabe mencionar que foi requisitado que o planejamento considere novas tecnologias limpas de fornecimento de energia, como eólica e solar.
Só a Eletrobras prevê investir neste ano cerca de R$ 10 bilhões no setor elétrico.
“MME e MDS trabalharão juntos e dialogando com empresas, investidores e agências reguladoras, para que as contrapartidas social e ambiental sejam focadas na população do Cadastro Único, tirando cada vez mais as pessoas do Mapa da Fome, da miséria e da pobreza pelo trabalho digno e empreendedorismo”, afirmou Wellington Dias.
O ministro enfatizou, ainda, a necessidade de pensar na perspectiva da inclusão econômica também neste tema.
“Queremos entender para onde vão os investimentos na área de energia, de gás, petróleo, minérios, para que possamos trabalhar um casamento com a formação de pessoas que estão no CadÚnico, para poder gerar oportunidades de emprego e/ou empreendedorismo”, disse o ministro do MDS.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social
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