Divulgado o tão falado arcabouço fiscal, estamos vendo as reações dos mais diversos setores, não muito diferente disso, no meio político tivemos reações mistas e segundo o presidente da câmara Arthur Lira, a proposta do arcabouço fiscal é um “bom começo”. Lira ainda sugere que o assunto deve ser tratado na câmara em abril
Com isso, ainda segundo Lira, o relator da proposta será um político do PP. Contudo, o presidente da câmara decidiu não divulgar o nome. Nesse sentido, como já informado aqui no portal Brasil123, ocorreu uma reunião mais cedo com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).
Nesse sentido, os ministros apresentaram a proposta da nova regra que deve entrar em vigor e substitui o antigo teto de gastos. Assim, o projeto, que ainda precisa do aval das duas casas para entrar em vigor, já deve ser votado na próxima semana.
Segundo interlocutores do presidente da câmara, a proposta será votada em abril. Contudo, segundo o próprio Arthur Lira, nenhum nome ainda foi definido para relar o processo. Lira apenas comentou, que é um bom começo: “É um bom começo. Faz parte daquilo que já estávamos tratando. Tivemos alguns detalhes, do que se pretende fazer, as metas, os efeitos. Lógico que o arcabouço vai ser uma diretriz mais flexível do que é o teto hoje”
Nesse sentido, o novo arcabouço é uma estrutura que permite com que a equipe econômica possa trabalhar, evitando um aumento maior na dívida pública, a proposta prevê, por exemplo, um crescimento de gastos públicos como sendo 70% do incremento da receita primária.
Explicando mais em detalhes como funciona a proposta, caso o governo cresça sua arrecadação em R$ 100 bilhões, nesse intervalo, o governo pode então ampliar seus gastos em até 70 bilhões no ano seguinte.
Contudo, há uma segunda banda. Ainda que a arrecadação aumente de fato, o governo deve respeitar um limte pré-estabelecido de crescimento real das despesas. Com isso, esse intervalo deve variar entre 0,6% e 2,5% de crescimento real, a depender do cumprimento de outras metas previstas no arcabouço
Como explicamos acima, existem condições para que as despesas aumentem, além do cumprimento de metas. Nesse sentido, nos anos em que o Brasil tiver maior dificuldade em cumprir as metas e arrecadar os impostos, o crescimento real das despesas não poderá ser menor que 0,6%.
Contudo, caso o Brasil estoure essas metas, aumentando sua arrecadação, o crescimento real das despesas não poderá ultrapassar os 2,5%.
Na prática, esse intervalo funciona como a gestão de despesas propostas pelo antigo teto de gasto. Contudo, é um teto mais flexível, dado que o anterior era apenas corrigido pela inflação e, na prática, significava um crescimento real de 0%.
Com esse arcabouço, o que se tem em prática é um crescimento real mínimo de 0,6%, que visa estimular a economia em um eventual cenário ruim. Por outro lado, também visa segurar o descontrole de gastos, caso a economia esteja em pleno vapor.
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