A inflação no Brasil voltou a subir em outubro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,59% no mês passado.
Em resumo, o avanço sucede três quedas consecutivas do indicador. A saber, o IPCA recuou em julho (-0,68%), em agosto (-0,36%) e em setembro (-0,29%). Aliás, as quedas estavam ficando mais fracas, até que os preços voltaram a subir no país.
Com o acréscimo do resultado de outubro, a taxa do IPCA acumulada em 12 meses chegou a 6,47% em outubro. A propósito, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.
Vale destacar que, entre julho e setembro, a queda do IPCA teve um motivo específico, a redução do ICMS sobre combustíveis. Inclusive, a maioria dos combustíveis fechou o mês em queda: gasolina (-1,56%), óleo diesel (-2,19%) e gás veicular (-1,21%). A única exceção foi o etanol, que registrou alta de 1,34%, após meses de recuos.
Embora os preços destes itens tenham caído, os recuos foram bem menos expressivos que nos meses anteriores. Assim, estas quedas não conseguiram impedir o avanço do IPCA no mês.
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Frutas, verduras e legumes dominam o top 10
Segundo os dados do IBGE, seis dos dez itens que mais subiram em 12 meses foram frutas, verduras ou legumes. Todo os itens do top dez tiveram avanços superior a 36%, com o líder do ranking ficando mais de duas vezes mais caro que em outubro de 2021.
Veja abaixo os dez itens cujos preços mais subiram em 12 meses:
- Cebola: 151,76%
- Limão: 92,04%
- Mamão: 64,06%
- Banana-d’água: 56,75%
- Maçã: 41,49%
- Passagem aérea: 40,53%
- Seguro voluntário de veículo: 38,55%
- Melão: 38,34%
- Alimento infantil: 37,12%
- Pepino: 36,93%
Fora do top dez também se destacaram óleo diesel (+34,26%), leite longa vida (+30,5%) e gás encanado (+23,07%).
Por fim, ao considerar apenas o mês de outubro, o pepino se destacou, com o preço saltando 27,54% em relação a setembro. Em seguida, ficaram passagem aérea (+27,38%), batata-inglesa (+23,36%) e limão (+20,60%).
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