O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de março deste ano variou 0,67%. Essa taxa é resultado da alta de 0,13 ponto percentual (p.p.) da inflação em relação à última divulgação, quando o IPC-S variou 0,54%. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (9).
Em resumo, a inflação subiu em seis das sete capitais pesquisadas. A saber, os maiores avanços percentuais vieram de: Porto Alegre (0,45% para 0,66%), Brasília (0,50% para 0,70%) e São Paulo (0,52% para 0,71%), cujas altas chegaram a 0,21 p.p., 0,20 p.p. e 0,19 p.p., respectivamente. Na sequência, vieram: Belo Horizonte (0,47% para 0,57%), Rio de Janeiro (0,68% para 0,76%) e Recife (0,63% para 0,66%), com avanços menos expressivos, menores que a alta nacional. A única exceção veio de Salvador, com queda de 0,11 p.p., ao cair de 0,65% para 0,54%.
Entenda o IPC-S
Em resumo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. Aliás, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
Em outras palavras, para o cálculo, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados. Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no último dia 7. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou as três últimas semanas de fevereiro e a primeira de março. Dessa forma, os próximos dados divulgados, no dia 17 de março, irão considerar as duas últimas semanas de fevereiro e as duas primeiras de março. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Além disso, os dados pesquisados no IPC-S ajudam a definir reajustes salariais e contratos de aluguéis.
LEIA MAIS
Saiba quem pode receber o retroativo do PIS/Pasep em 2021
Pandemia faz 20 estados brasileiros baterem recorde de desemprego
