Inflação em alta: veja os itens que mais subiram em 12 meses

A inflação no Brasil deu uma trégua e teve forte desaceleração em julho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou 0,13% neste mês. A saber, o IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial.

Entre os itens que mais subiram, as passagens aéreas continuaram se destacando em julho. O item acumulou uma alta de 77,98% no mês, mas perdeu a liderança do ranking nacional. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o preço médio das passagens saltou 48,5% em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Outro destaque do top dez foi o óleo diesel, que acumula uma disparada de 61,89% nos últimos 12 meses. Esse avanço aconteceu, em grande parte, devido aos reajustes promovidos pela Petrobras nos últimos meses. Em resumo, o combustível é o mais usado no país e vem pesando cada vez mais nos bolsos dos brasileiros.

Também vale destacar a variação dos preços do transporte por aplicativo, que acumula avanço de 61,57% em 12 meses até julho. Essa disparada reflete o aumento dos preços dos combustíveis no país, visto que isso representa aumento de custos para os motoristas.

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Veja os itens que ocuparam o top 10 no ranking nacional

Segundo os dados do IBGE, os dez itens que mais subiram em 12 meses tiveram altas superiores a 60%. Isso quer dizer que muita coisa no país teve uma alta mais de cinco vezes superior à inflação nacional, que já vem corroendo significativamente a renda dos brasileiros nos últimos tempos.

A propósito, o top dez foi formado pelos seguintes itens:

  • Pepino: 92,55%;
  • Mamão: 85,37%;
  • Passagem aérea: 77,98%;
  • Batata-inglesa: 70,92%;
  • Cenoura: 68,85%;
  • Morango: 65,56%;
  • Melão: 65,14%;
  • Cebola: 62,93%;
  • Óleo diesel: 61,89%;
  • Transporte por aplicativo: 61,57%.

Por fim, outros dois itens ocuparam a 11ª e a 12ª posições no ranking nacional. A saber, eles foram o café moído e o leite longa vida, respectivamente. Enquanto os preços do primeiro saltaram 60,29% nos últimos 12 meses, os do segundo subiram 51,69%. Ambos os itens são muito presentes no dia a dia de milhões de brasileiros e estão afetando cada vez mais a população do país.

Leia também: ICMS reduzido: veja variação mensal e anual dos preços dos itens

Ruan Samarone

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