Cláudio Castro (PL), governador reeleito no Rio de Janeiro, anunciou nesta terça-feira (04) que irá apoiar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições contra o ex-chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambos são do mesmo partido e, juntos, anunciaram a aliança em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Eu, como sou do partido do presidente, sou apoiador do presidente”, começou Cláudio Castro. “Não tinha como não vir aqui e me esforçar muito para que o Rio de Janeiro seja a capital da vitória do presidente Bolsonaro”, disse o governador, que ouviu do presidente que o apoio dará tranquilidade para a campanha, visto que o estado carioca é importante para a estratégia que visa a reeleição.
“Sempre tivemos muito bom relacionamento com o Rio de Janeiro. Essa oficialização do apoio, que já existia, dá mais uma tranquilidade para a gente, que queremos continuar o bom relacionamento. O Rio de Janeiro é muito importante para todos nós. Estado pujante”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro e Cláudio Castro são do mesmo partido e, juntos, anunciaram a aliança no Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: reprodução)Durante a coletiva, o presidente ainda disse que o apoio de Cláudio Castro e de Romeu Zema (Novo), governador reeleito de Minas Gerais, fará com que seja possível tirar a diferença de Bolsonaro para Lula, que no primeiro turno foi de pouco mais de seis milhões de votos – Bolsonaro venceu no Rio, mas acabou perdendo em Minas Gerais.
“Eu tenho certeza de que a gente vai tirar mais de 1 milhão de votos agora com apoio do Cláudio Castro. Ele tinha a campanha dele e agora vai ser integralmente para o nosso lado. Hoje de manhã fechei com o Zema. O Zema eu acredito que a gente tira aí mais uns três milhões de votos”, afirmou Bolsonaro.
Também nesta terça, assim como publicou o Brasil123, Bolsonaro recebeu o apoio oficial do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que não disputará o segundo turno, pois ficou em terceiro na votação de domingo (02), atrás de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).
