É muito comum a ideia de usar vitaminas para “ajudar no crescimento”, e/ou “melhorar o apetite da criança”. Existem situações em que a suplementação pode ser essencial no desenvolvimento de uma criança. Mas é importante entender que o uso indevido de vitaminas pode causar hipervitaminose.
O que é a hipervitaminose?
Hipervitaminose é quando uma vitamina está em excesso no organismo. O grande problema é que algumas vitaminas são armazenadas no organismo e quando em excesso podem causar efeitos colaterais.
Um exemplo é o excesso de vitamina D. O excesso de vitamina D pode aumentar a concentração de cálcio no sangue causando depósito de cálcio nos rins, desidratação, constipação, náuseas, vômito, diminuição do apetite e fraqueza.
Quando usar suplementação?
As vitaminas estão divididas em treze tipos: A; complexo B (B1, B2, B3, B6, B9, B12, ácido pantotênico e niacina; C; D; E; e K.
Nesse sentido, a suplementação vitamínica é prescrita se os níveis estão baixos ou quando através da sua alimentação não é alcançado, isso acontece muito com crianças, idosos, pessoas que possuem algum tipo de patologia, alguns pré e pós cirúrgicos. Agora, um adulto saudável que consegue ingerir a alimentação diária sem nenhum tipo de restrição, com toda certeza não precisa ser suplementado.
Portanto, tenha cuidado. Vitaminas e minerais precisam estar em níveis adequados para ajudar no crescimento e desenvolvimento infantil e muitas são encontradas na alimentação.
Por fim, sabemos da importância da ingestão diária de vitaminas. Mas se você não possui nenhum tipo de deficiência, você não tem que suplementar. Isso porque as necessidades diárias de vitaminas são facilmente alcançadas através de uma alimentação saudável e equilibrada. Em caso de dúvida, busque sempre orientação médica.
Sobretudo, veja também: Mitos e verdades sobre os suplementos alimentares
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