Corte da gestão Bolsonaro na Saúde deve impactar na compra de remédios

A gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) deve fazer um novo corte no Ministério da Saúde. De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, o corte em questão deve ser R$ 1,647 bilhão e acontece na esteira dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022.

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Segundo o canal, técnicos do Ministério da Saúde informaram que o bloqueio deve afetar na aquisição dos mais diversos insumos. Um dos principais são medicamentos. Nesse sentido, essas pessoas explicam que existe a preocupação com a possibilidade de um desabastecimento de medicamentos, o que pode acabar gerando impactos em programas coordenados pelo Ministério da Saúde como:

  • A assistência aos povos indígenas;
  • A farmácia popular e básica;
  • A prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
  • A rede de atendimento materno e infantil, entre outros.

Cortes do governo

Na última semana, o governo revelou que iria bloquear R$ 5,7 bilhões de gastos não obrigatórios do Orçamento Geral da União de 2022 de todas as áreas. Os cortes iniciaram na segunda-feira (28). Segundo o Ministério da Economia, o corte foi preciso para que fosse possível pagar R$ 2,3 bilhões a mais da Previdência Social e bancar outras despesas.

Além da saúde, assim como publicou o Brasil123, quem sofreu com cortes foi o setor da Educação.  Segundo entidades ligadas ao setor, no total, o Ministério da Educação (MEC) bloqueou R$ 1,68 bilhão, sendo que, deste montante, R$ 244 milhões seriam referentes às contas das universidades.

Em entrevista ao canal “Globo News”, Ricardo Marcelo Fonseca, que é reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), relatou que “a limitação de gastos é a providência que antecede o bloqueio orçamentário”.

Na ocasião, ele classificou a medida do Ministério da Educação como sendo “trágica”. “Foi uma decisão trágica. A nossa situação já era objetivamente trágica antes disso acontecer. Nós estamos advertindo isso desde a metade do ano”, relatou.

Leia também: PEC que prevê gastos fora do teto tem apoio inicial de parlamentares de quatro partidos; veja quem são

Alisson Ficher

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