A segunda maior economia do mundo, a China, vem ganhando um novo status de poder após o período de pandemia e os acontecimentos no leste europeu. Apesar de todo o período inflacionário e uma iminência de recessão econômica das principais economias, isso não é algo esperado para a China.
Embora dados como preço de produtos industriais, preço de combustíveis e preços de energia estão aumentando, ocasionando uma pressão de curto prazo, a economia chinesa esteja sob pressão no curto prazo, na perspectiva de todo o ano, alguns países asiáticos em desenvolvimento representados pela China ainda são a principal força motriz para a recuperação da economia asiática e até mesmo da economia global.
Exportação
A economia chinesa é pautada na exportação e por isso, atualmente, é o principal parceiro econômico do Brasil. Além disso, ela apresenta um foco na indústria têxtil, eletrônicos e maquinários.
Como vários componentes necessários para a produção de outros produtos dependem dessa indústria o mundo fica, de certa forma, rendido no caso de uma crise no país. O que fez líderes de todo mundo repensarem o processo de globalização, no que diz respeito à sua centralização.
A relação econômica entre Brasil e China
O Brasil é visto como um grande exportador de commodities, com isso, a China acaba sendo um dos principais destinos de produtos agrícolas, proteína animal e de produtos necessários para a indústria de base, como é o caso do minério de ferro.
Um dos momentos recentes, além da pandemia, em que foi possível verificar impactos da economia chinesa no Brasil, e em outros países com características análogas, foi os picos dos ciclos das commodities, como ocorreu nos anos 2.000, principalmente na segunda metade da década.
O crescimento econômico da China, demandando minério de ferro por conta do aumento da industrialização e investimentos em infraestrutura e o aumento na demanda por alimentos favoreceu as exportações brasileiras e de outros países.
Um setor crescente na economia chinesa
A dependência mundial da China para elementos de terras raras vem diminuindo gradualmente, mas espera-se que o país continue aumentando a produção, as exportações e os preços do grupo de commodities até 2022, impulsionado pelo aumento da demanda global por energia limpa.
Nesse sentido, a China há muito exerce uma forte influência no mercado de terras raras, mas sua participação na produção e nas reservas globais diminuiu após anos de mineração extensiva. Os elementos de terras raras compreendem os 15 lantanídeos, bem como escândio e ítrio, muitos dos quais são essenciais para veículos elétricos, ímãs e outras tecnologias de energia limpa.