A influência do dinheiro na política tem sido objeto de debate há muito tempo. Democracias em todo o mundo implementaram reformas para equilibrar seus eleitores. No entanto, os impactos dos regulamentos de financiamento de campanha nas eleições brasileiras têm se intensificado. De acordo com uma pesquisa realizada pelo site CupomValido.com.br, os gastos do Brasil com eleições, partidos políticos e gastos por parlamentar, encontram-se na primeira colocação, cerca de US$ 789 milhões (ou 4,03 bilhões de reais) anualmente.
As taxas com sinistros e partidos são 2,5 vezes maiores do que as do segundo lugar, o México, conforme a pesquisa do CupomValido, com base em dados do IMPA, Banco Mundial e TSE. Para você ter uma ideia, o México gasta US$ 307 milhões (1,06 bilhão de reais) anualmente em ambos.
Atualmente, há muitos estudos sobre o impacto dos gastos com eleições. Algumas pesquisas indicam que tais despesas podem indicar candidatos de maior qualidade e permitir uma disseminação mais ampla de informações para a tomada de decisão do eleitor.
Em contrapartida, outras pesquisas sugerem os gastos exacerbados dão aos candidatos uma vantagem injusta sobre mais recursos, mesmo que eles não tenham maior qualidade ou preferências dos eleitores. Desse modo, há preocupações de que o uso desenfreado desses recursos, que podem levar a uma corrida armamentista esbanjada e facilitar a tomada de processos democráticos por indivíduos ricos e grupos de interesse.
O Brasil tem um grande rival em número de partidos, a Índia possui 36 partidos políticos, enquanto o Brasil está em segundo lugar, com 32 partidos. Esse quantitativo fica ainda mais evidente quando comparamos com países desenvolvidos, que possuem um número muito menor, como, por exemplo, a Itália com 15, a Suíça com 1, Portugal com 10 e os Estados Unidos com 2.
A pesquisa mostra que os parlamentares têm gastos relativamente altos. Cada político brasileiro gasta US$ 5 milhões (R$ 25,5 milhões) por ano. Sendo assim, cada pessoa vale cerca de 528 vezes a renda média da população brasileira.
Esse número é mais que o dobro dos gastos da vice-campeã Argentina, que gasta 228 vezes a renda média. Além disso, os países com os menores gastos são Luxemburgo e Suíça, ambos gastando seis vezes a renda média.
Importante destacar que, o maior gasto vem das campanhas políticas, relacionadas à publicidade através de material impresso, respondendo por 20,9% do total gasto. A produção de programação (rádio, televisão ou vídeo) ficou em segundo lugar com 8,8%. Em terceiro temos o custo de 8,6% para atividades de militância e de mobilização de rua.
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