Muitos consumidores aproveitaram a Black Friday na semana passada para realizar suas compras. A saber, o faturamento no comércio eletrônico cresceu 5,8% na edição deste ano, apesar do recuo no número dos pedidos. Seja como for, os consumidores puderam aproveitar mais oportunidades com o frete mais barato.
De acordo com um levantamento realizado pela Neotrust, o preço médio do frete teve uma redução firme de 12% na comparação com a Black Friday de 2020. Aliás, a participação do frete grátis cresceu levemente no comparativo anual (+0,6 ponto percentual). E isso ocorreu graças às estratégias do comércio para atrair mais consumidores na data deste ano.
Em resumo, o tíquete médio das compras no Brasil atingiu a marca de R$ 711,38. Em relação à Black Friday de 2020, esse valor corresponde a um crescimento de 6,4%. Por isso que o faturamento cresceu neste ano, visto que os consumidores gastaram mais em suas compras, mesmo com a redução no número de pedidos.
Veja quais segmentos se destacaram na Black Friday
Segundo os dados da Neotrust, a categoria de moda e acessórios registrou o maior número de pedidos neste ano. Em seguida, ficaram os segmentos de beleza e perfumaria, telefonia, eletroportáteis e eletrodomésticos.
Por falar nisso, o destaque do top cinco foi a categoria de eletroportáteis, que não havia ficado entre os cinco segmentos mais pedidos no ano passado. Em suma, as compras de fritadeiras e aspiradores de pó impulsionaram os resultados da categoria na Black Friday de 2021.
Embora estes segmentos tenham registrado os maiores números de pedidos na data, a categoria de produtos de telefonia ocupou a primeira posição no ranking de maiores faturamentos. Na sequência, ficaram: eletrodomésticos, eletrônicos, informática e móveis.
Por fim, o levantamento também revelou que os mais jovens realizaram a maioria das compras através do e-commerce. A saber, 69% das compras realizadas assim foram feitas por pessoas de 26 a 50 anos. Já entre as regiões do país, o Sudeste concentrou 61% das compras pelo e-commerce, seguido por Nordeste (16%), Sul (14%), Centro-Oeste (6%) e Norte (2%).
Leia Mais: Dólar sobe mais uma vez com temor em torno da variante ômicron
