O deputado federal Aécio Neves (PSDB), um dos nomes mais influentes da legenda, defendeu nesta quarta-feira (20), em entrevista ao canal “CNN Brasil”, a candidatura do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à Presidência da República no lugar do vencedor das prévias do partido, o atual pré-candidato pela sigla, João Doria. “Acredito muito mais na candidatura de Eduardo Leite pela baixa rejeição, pela capacidade de articulação, de aglutinação que tem e por estar conversando permanentemente com outras forças políticas e da sociedade, fora dos partidos”, disse ele na entrevista.
Eduardo Leite omite Aécio Neves de foto após se encontrar com ele e com Paulinho da Força
Em outro momento, Aécio Neves ainda opinou que, para ele, João Doria e Eduardo Leite não devem mais se ver como adversários. “Eles são postulantes legítimos a liderar um projeto de país. Mas o João Doria tem uma candidatura que é legítima também, que ele possa se viabilizar”, afirmou o deputado, que foi o candidato do PSDB nas eleições de 2014.
“Eu não tenho dúvida que dentro de pouco tempo nós teríamos uma candidatura viável, e aí sim o governador João Doria estaria transformando de alguma forma a sua imagem, que não será feita por novas peças de marketing ou por algumas inserções na TV. É hora de pararmos de brincar de terceira via e construirmos um caminho que seja realmente viável e João Doria tem papel vital nisso”, disse o parlamentar.
Ainda na entrevista, o deputado criticou o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que tem se envolvido em polêmicas, sobretudo após dizer que foi chantageado por Doria, que o retirou da coordenação de sua campanha presidencial. Para Aécio Neves, falta comando do líder do partido que, segundo ele, está mais interessado em defender o pré-candidato ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia.
“Infelizmente, o presidente Bruno Araújo hoje atua muito mais como advogado dos interesses do Rodrigo Garcia do que como presidente nacional do PSDB”, afirmou Aécio Neves, que ainda não decidiu para qual cargo irá lutar neste ano.
“Tenho por ele enorme estima pessoal, fiz ele ministro de estado no governo Temer como presidente do partido nos representando”, ponderou Aécio Neves, finalizando que, no entanto, “vem faltando ao partido uma liderança nacional que coloca o interesse dos outros 26 estados na balança, na hora da tomada de decisões”.
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