É impressionante como algumas cédulas raras podem valer até 80 vezes o valor que está impresso nela.
E, para que elas tenham todo esse valor é necessário levar em conta alguns fatores, como por exemplo, o erro de impressão, o local onde foi fabricada, a assinatura de algum ministro que ficou pouco tempo no cargo e também a baixa tiragem.
A verdade é que o mercado de colecionadores pode estar em busca de uma das notas e moedas raras que estão na sua carteira e fazer você ganhar uma verdadeira fortuna com elas.
Quais são as cédulas raras do Real?
É possível citar alguns exemplos de cédulas raras que valem uma verdadeira fortuna. Confira a seguir:
Cédula de R$50 sem a frase impressa:
Essa é uma das cédulas raras que teve um erro de impressão que a tornou muito valiosa. O caso é que ela saiu da Casa da Moeda no ano de 1994 sem a frase “Deus seja louvado”.
Apesar disso, ela foi para circulação e, atualmente, pode valer até R$4 mil no mercado de colecionadores.
De R$50 assinada por Pérsio Arida:
Em cada cédula do Real existem duas assinaturas, sendo uma do presidente do Banco Central e uma do ministro da Fazenda. Contudo, Pérsio Arida, que foi presidente do Banco central acabou ficando pouco tempo no cargo (de janeiro a junho de 1995).
Dessa forma, as notas que possuem sua assinatura se tornaram raras e valiosas, com apenas 400 mil unidades impressas. Com isso, elas podem custar no mercado de colecionadores até R$3 mil.
Cédulas de R$5 e R$10 com o asterisco:
Em suma, na década de 90, um ato comum da Casa da Moeda era recolher as notas que saíam com defeito e substituir por outras com um asterisco (*) na frente do número de série.
Ao todo, foram impressas 400 mil cédulas raras de R$5 e de R$10. Atualmente, elas podem ser vendidas no mercado de colecionadores por até R$2mil.
Notas raras de R$5 e R$10 importadas:
Como já foi mencionado, as cédulas fabricadas fora do Brasil também são consideradas raras. Sendo assim, não poderia ficar fora da lista as notas de R$5 e de R$10 que foram produzidas em 1994 em outros países.
Isso ocorreu, porque o Brasil precisava cumprir o cronograma de lançamento. Dessa forma, as cédulas de R$5 foram produzidas pela empresa Giesecke & Devrient GmbH, na Alemanha. Outras de R$10 foram impressas pela empresa inglesa Thomas de La Rue & Company Limited. Enquanto que algumas notas de R$50 foram feitas na França, pela François-Charles Oberthur Fiduciaire (FCO).
Seu valor de mercado pode atingir os R$1.500 para cada uma dessas cédulas raras e valiosas.
A nota de R$2 está na lista de cédulas raras?
Embora as notas de R$2 ainda não tenham tanto valor quanto as outras acima citadas, é importante ficar de olho nela. Esse lote, em especial, entrou em circulação no ano de 2017 e foi produzido pela empresa Crane AB, na Suécia.
Somente na sua chegada, apesar de ter sido produzidas cerca de 100 milhões de unidades, alguns colecionadores já estavam dispostos a pagar por ela R$5. Dessa forma, não custa nada ficar de olho nessas notas que, com o passar do tempo, esse valor só tende a aumentar.
E, para identifica-las, é só procurar a escrita Crane AB que se localiza onde deveria estar escrito “Casa da Moeda do Brasil”, ou seja, no lado reverso da nota, onde aparece a tartaruga. Além disso, seu número de série começa com DZ.
Algumas notas antigas também podem ser valiosas
Também é importante deixar claro que algumas cédulas antigas podem ter muito valor. Um exemplo é a nota de 500 cruzados. Elas equivalem à cerca de 18 centavos de real, no entanto, podem ser vendidas no mercado de colecionadores por até R$ 550,00.
Também é importante citar a nota de R$1, que saiu de circulação em 2005. Ela tem exemplares que podem ser vendidos entre R$150 e R$200, como é o caso da nota de R$1 de 1996. Ela foi assinada por Pedro Mala e Gustavo Loyola e vale cerca de R$195,00 no mercado de colecionadores.