Texto da REFORMA TRIBUTÁRIA já tem prazo na Câmara; saiba qual

O grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para acelerar a construção do texto da reforma tributária deverá apresentar um parecer até meados de maio.

A previsão é do coordenador do grupo, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ele afirma que há um desejo da sociedade por um sistema de impostos mais moderno e que, na discussão da reforma, não existe lugar para disputas políticas entre governo e oposição.

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Reforma tributária

Prioridade do novo governo e tida como uma das principais pautas do Congresso em 2023, a reforma tributária vai ser discutida pelo grupo de trabalho a partir das propostas que já estão na Câmara (PEC 45/19) e no Senado (PEC 110/19).

A saber, o relator do grupo é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, Reginaldo Lopes afirmou que a partir da apresentação do plano de trabalho, serão ouvidos os líderes partidários, em busca de diálogo.

Lopes disse ainda que o Fórum de Governadores, a Frente Nacional dos Prefeitos, setores econômicos e entidades que representam os trabalhadores, além de ministros da área econômica serão convidados a debater a proposta.

O parlamentar enumera alguns princípios da reforma tributária:

  • A simplificação da arrecadação de impostos, que pode acabar com a guerra fiscal entre os estados;
  • O enfrentamento das desigualdades regionais;
  • E uma tributação diferenciada para alguns setores.

Ele salienta que a mudança a ser proposta é um divisor de águas.

“Queremos um Brasil mais moderno, com mais garantias jurídicas do ponto de vista tributário e um sistema mais progressivo, que possa unificar os tributos”, destacou.

Ainda mais, o deputado citou também a possibilidade de desoneração de produtos alimentícios para aliviar a cobrança de impostos da população mais pobre.

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Competitividade

O deputado enfatizou o ganho de competitividade do País como principal consequência da reforma tributária.

“Nós podemos, de fato, incentivar que o País possa, por exemplo, agregar valor nos seus produtos primários, que são exportados, entrar no debate da economia do século 21, da nova indústria, da indústria 4.0, da indústria verde com a transição ambiental e ecológica. Então, o Brasil pode ganhar muito”.

Outra vantagem apontada pelo coordenador do grupo de trabalho é o combate à sonegação, que provocaria um crescimento na arrecadação de impostos sem a necessidade de aumento na carga tributária.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Vanessa Alves

Formada em Administração de Empresas e Redatora especialista em Benefícios Sociais e Direitos do Trabalhador.

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