A partir de 19 de outubro, uma inovadora alternativa de investimento no Tesouro Direto está disponível. Agora, pais, familiares e amigos que desejam assegurar o futuro educacional de crianças e adolescentes podem se unir em uma iniciativa de financiamento coletivo, oferecida pelo Tesouro Nacional em colaboração com a B3, para adquirir o título “Tesouro Educa+”.
Para dar início ao processo, os pais e responsáveis precisam criar uma conta em nome do menor de idade na plataforma do Tesouro Direto. Uma vez que o cadastro do menor esteja concluído, o próximo passo é a elaboração de uma campanha de colaboração. Através da opção “Tesouro Direto Coletivo”, os pais e responsáveis podem estabelecer um objetivo para a campanha, fornecendo um nome e uma descrição visível para os apoiadores.
A partir desse momento, um link será automaticamente gerado, possibilitando que amigos e familiares escolham o valor que desejam contribuir. As contribuições serão transferidas por meio de Pix, unindo esforços para financiar a educação futura da criança registrada. Além disso, a página disponibiliza ferramentas que permitem acompanhar o progresso da campanha, revelando o número de contribuições já efetuadas e o montante restante para atingir o objetivo estabelecido.
Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, enfatizou a relevância dessa inovação, afirmando que “pela primeira vez na história do programa, os investidores têm a oportunidade de criar campanhas colaborativas que utilizam o Tesouro Educa+ para tornar realidade o sonho de um ensino superior ou especializações que ampliem as oportunidades futuras de cada criança”.
Além disso, uma outra funcionalidade que foi introduzida nesta data é o “Cadastro Simplificado”. Ele simplifica o procedimento para abrir uma conta em nome de menor de idade. Através da ferramenta Cad&Pag, o registro de novos investidores no Tesouro Direto será sincronizado com as informações provenientes do Portal Gov.br. Além disso, das instituições financeiras, reduzindo de maneira significativa o tempo necessário para criar uma conta em nome de uma criança. Assim, o tempo passará de três dias úteis para meros dez minutos.
Essa integração de dados acelera a verificação das informações do titular da conta e a validação da Ficha de Representante Legal. Esse é um documento em que o responsável declara residir no endereço informado e consente com as operações efetuadas na conta da criança. O Tesouro Educa+ representa a segunda fase do lançamento de títulos específicos no âmbito do Programa Tesouro Direto. Ele tem como objetivo simplificar o acesso a uma variedade de investimentos. Em agosto, o governo apresentou o “Tesouro Renda+”, uma modalidade voltada para o planejamento da aposentadoria complementar.
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O Tesouro Direto é um programa de investimento em títulos públicos do governo federal no Brasil. Ele foi criado em 2002 e é uma iniciativa do Tesouro Nacional em parceria com a Bolsa de Valores (B3), anteriormente conhecida como BM&F Bovespa. O objetivo do Tesouro Direto é tornar o investimento em títulos públicos mais acessível para os brasileiros, oferecendo uma opção de aplicação financeira segura e de baixo custo.
Os títulos públicos são instrumentos de dívida emitidos pelo governo para captar recursos e financiar suas atividades. Ao comprar um título público, o investidor empresta dinheiro ao governo em troca de uma remuneração, que pode ser pré-fixada (juros definidos no momento da compra) ou pós-fixada (atrelada a índices como a taxa Selic ou o IPCA, por exemplo).
O Tesouro Direto oferece diversas opções de títulos públicos. Isso é o que permite aos investidores escolher o tipo que melhor se adapta aos seus objetivos financeiros. Assim, seja para investimentos de curto, médio ou longo prazo. Entre os principais títulos disponíveis estão o Tesouro Selic (pós-fixado), o Tesouro IPCA+ (pós-fixado com correção pela inflação) e o Tesouro Prefixado (pré-fixado).
Uma das vantagens do Tesouro Direto é a facilidade de investir online, diretamente pelo site ou aplicativo do programa, sem a necessidade de intermediários. Além disso, é possível começar a investir com valores relativamente baixos, tornando-o acessível a uma ampla gama de investidores.
O Tesouro Direto é considerado um investimento seguro, uma vez que os títulos são emitidos pelo governo federal, o que reduz consideravelmente o risco de crédito. No entanto, como qualquer investimento, ele não está isento de riscos, e o retorno do investimento pode variar de acordo com o tipo de título escolhido e as condições econômicas.
É importante que os investidores interessados no Tesouro Direto compreendam os diferentes tipos de títulos, os prazos de vencimento e os riscos associados a cada um deles antes de investir. Além disso, é aconselhável buscar orientação financeira adequada e considerar seus objetivos financeiros pessoais antes de tomar decisões de investimento.
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Em agosto de 2023, o Tesouro Direto alcançou um feito notável, ao contar com um total de 2.373.706 investidores ativos. Assim, marcou um aumento expressivo de 80.923 investidores em apenas um mês. Então, segundo informações do Tesouro Nacional, esse aumento mensal representa o maior da série histórica do programa.
Além disso, o número de investidores que se cadastraram no programa de compra de títulos públicos cresceu consideravelmente. Foi registrado um aumento de 468.954 indivíduos. Isso corresponde a um crescimento de 23,3% em comparação com agosto de 2022, totalizando 25.475.824 pessoas inscritas.
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