Após o convite realizado por 25 organizações da sociedade civil, a advogada argentina Soledad García Muñoz, relatora especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), virá ao Brasil em junho para monitorar a situação dos direitos humanos e do meio ambiente no país.
Assim, entre os dias 11 e 17 de junho, ela passará por São Paulo, Brasília, Salvador e Rio de Janeiro, numa visita coordenada com o governo brasileiro. O giro deve resultar na produção de um relatório com recomendações.
Soledad García Muñoz é advogada de nacionalidade argentina, especializada em direitos fundamentais pela Universidad Carlos III de Madri, Espanha, onde estudou comparativamente o Sistema Interamericano de Direitos Humanos e o sistema europeu.
Muñoz prestou seus serviços profissionais a diferentes agências das Nações Unidas, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Ibero-Americana da Juventude (OIJ), o Comitê Latino-Americano e do Caribe sobre os Direitos das Mulheres (CLADEM).
Além disso, foi coordenadora do Projeto CEDAW-Argentina do Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH), integrante do Grupo de Peritos em Indicadores de Progresso dos Direitos Humanos da Mulher, da Comissão Interamericana de Mulheres (CIM).
A visita de Soledad García Muñoz terá como foco principal as questões que envolvem a proteção do meio ambiente. O garimpo ilegal cresceu na presidência de Jair Bolsonaro (PL), que, além de incentivar a ocupação de áreas protegidas, fragilizou os órgãos de fiscalização e descumpriu ordens judiciais de retirada dos garimpeiros.
Além disso, na última quarta (24), a Câmara dos Deputados rejeitou alterações realizadas pelo Senado Federal e restabeleceu mudanças que enfraquecem a proteção à mata atlântica em uma Medida Provisória do governo de Jair Bolsonaro (PL) que trata da regularização ambiental.
Por 364 votos a 66, os deputados rejeitaram a decisão do Senado de excluir da medida provisória o trecho, acrescentado pela Câmara dos Deputados, que afrouxava as regras de proteção à mata atlântica. Vale destacar que o projeto prevê anistia a propriedades rurais que desmataram e adia a aplicação dos planos de reflorestamento. Com isso, a emenda abre uma brecha na lei para a construção de linhas de transmissão de energia e dutos de gás em áreas de preservação.
Outra questão que Soledad García Muñoz deve analisar é a norma da relação de trabalho entre motoristas, entregadores e aplicativos. Vale a pena notar que o governo se moveu para regulamentar o trabalho dos profissionais de aplicativo, mas ainda não detalhou o que será feito para isso.
Separadamente, de acordo com o secretário do Trabalho, Luiz Marinho, haverá uma mudança na legislação, afirmando que não aceitará chantagens se as empresas ameaçarem deixar o país diante da regulamentação. Em suma, o plano de Marinho é incluir os trabalhadores dos aplicativos no INSS, com direito a aposentadoria, apesar das dúvidas sobre o enquadramento na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
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