No início do mês foi publicada a portaria para reativar o BPC. O prazo determinado pelo INSS é de 30 dias para o funcionário do órgão atender o pedido e regularizar a situação do solicitante.
É necessário que o beneficiário atualize seus dados no Cadastro Único antes de realizar a solicitação. Dessa forma, quando o pedido for feito e atendido, o agente do INSS irá atualizar o Cnis com os dados mais recentes do cidadão.
Os beneficiários precisarão solicitar via telefone, no número 135, ou nas agências da Previdência Social. No caso do atendimento presencial será necessário agendar a ida por meio do telefone ou pelo aplicativo Meu INSS em “atendimento específico”.
A portaria também informa que a reativação pode ser feita pelo próprio aplicativo. Então, veja a seguir o passo a passo:
Em todos os casos, será criada a tarefa de “Reativação de BPC após atualização do CadÚnico”. A partir da abertura do procedimento o prazo de 30 dias começa a ser contado.
O Governo Federal está em ação para notificar os usuários do CadÚnico que precisam atualizar seus dados. Isso porque devido a pandemia algumas famílias estão sem atualizar o sistema há dois anos.
A notificação pode ser feita via Correios ou no momento do saque do benefício. É necessário ficar atento ao cadastro, pois é possível que haja erros por parte dos servidores do INSS resultando em cortes de benefícios.
“No artigo 9º [da portaria] se expõe que o INSS tem cessado BPC indevidamente, a ponto de ter sido mencionado o corte antes de findar o prazo, o que é um absurdo”, afirma o advogado Rômulo Saraiva, previdenciário.
Segundo o INSS, há 982 benefícios suspensos devido à falta de atualização do CadÚnico. Em maio, eram 5.500. Em contrapartida, atualmente, são 4,7 milhões de cidadãos com o BPC e com cadastro devidamente atualizado.
O instituto também esclarece que quando o benefício é bloqueado deixa de ser pago por apenas uma competência. Enquanto, quando ocorre a suspensão, qualquer crédito em nome do segurado fica inviável.
De acordo com o advogado e presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), Roberto de Carvalho Santos, o BPC passa por revisões a cada dois anos.
Ele alerta os cidadãos que tiveram o benefício cortado por falta de atualização do CadÚnico, para que regularizem a situação em um Cras. Em seguida, informem ao INSS a respeito da atualização.
Caso todo o procedimento não seja realizado, o BPC pode ser cessado de vez. Para reaver o benefício será preciso solicitar novamente. O advogado ainda afirma:
“A portaria adota um procedimento com relação à reativação do benefício cessado pela não atualização do CadÚnico”, completa Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).
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