Nesta terça-feira (06/07) a prorrogação do auxílio emergencial 2021 foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) com o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, João Roma. Desse modo, o benefício que seria pago até esse mês, será finalizado apenas em outubro, totalizando sete parcelas ao invés de quatro.
Tendo isso em vista, o Governo Federal já divulgou o calendário com as datas de pagamento das parcelas extras? Confira agora mesmo as últimas novidades sobre a prorrogação do benefício.
Calendário da prorrogação do auxílio emergencial 2021 já foi divulgado?
Não. O calendário completo de pagamentos para a prorrogação do auxílio emergencial 2021 será divulgado pela Caixa Econômica Federal (CFE) posteriormente. Tudo indica que a divulgação aconteça antes do término do calendário da 4ª parcela, pago aos beneficiários nesse mês (julho).
Dessa forma, o decreto confirma as especulações de integrantes importantes do governo, como o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em outras ocasiões, Guedes afirmou que o governo iria estender o benefício de acordo com o andamento das vacinações no Brasil. Com a prorrogação até outubro, o governo espera vacinar, até lá, a população adulta do país.
Embora tenham sido confirmadas as parcelas extras, o governo não informou, ainda, se haverá um novo regulamento ou a inclusão de novos beneficiários. Ao que indica, o programa funcionará nos mesmos moldes; ou seja, com o repasse das mesmas cotas e pagamento somente para os beneficiários que continuem atendendo aos critérios.
Valores
Inferiores aos valores das cotas do auxílio em 2021, as cotas pagas em 2021, de abril a outubro são determinadas da seguinte maneira:
- Auxílio emergencial de R$ 375: valor pago às mulheres chefes de família;
- Auxílio emergencial de R$ 250: esse é o valor médio e será destinado às famílias com duas ou mais pessoas, exceto daquelas com mães chefes de família;
- Auxílio emergencial de R$ 150: destinado às famílias compostas por apenas uma pessoa.
Como nas rodadas anteriores, o repasse da cota de maior valor é destinada às mulheres responsáveis por famílias monoparentais. Contudo, segundo informações da Lei de Acesso à Informação, esse grupo beneficiário, que também faz parte do Bolsa Família, tem sido o que mais recebe a cota mais cara.
Aos outros beneficiários, como trabalhadores informais e microempreendedores, a cota repassada em maior quantidade é a de menor valor.
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