Os preços dos combustíveis mantiveram a tendência de queda nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dois dos três principais combustíveis utilizados no país tiveram queda em seus valores na semana de 30 de janeiro e 5 de fevereiro.
A única exceção foi o diesel, cujo preço se manteve estável nas bombas, após três semanas de alta. O valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil permaneceu em R$ 5,646. A saber, o diesel está 4,05% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 47,34%. Na semana, o diesel subiu em três regiões do país, mas caiu em 16 Unidades Federativas (UFs).
Já o preço da gasolina caiu 0,32% na semana. Assim, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,637, valor 0,62% maior do que há quatro semanas. Em 12 meses, o combustível acumula alta de 39,17%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais barata em todas as regiões do país, com exceção do Sudeste (+0,14%), e em 19 UFs na semana.
Por sua vez, o etanol hidratado caiu 1,39%, terceira semana de queda. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 4,938 por litro. Com isso, o etanol agora acumula queda de 2,24% em quatro semanas, mas está 50,14% mais caro que há 12 meses. O combustível ficou mais barato em todas as regiões do país, exceto no Norte (+0,07%), e em 20 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Dessa forma, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
Leia Mais: Indicador de Emprego da FGV despenca 5,3 pontos em janeiro
