O preço médio do gás de cozinha no país chegou a R$ 112,64 na semana de 5 a 11 de junho. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pelo levantamento, o botijão de 13 quilos ficou 12 centavos mais caro que na semana anterior, alta de 0,11%.
Com o acréscimo desse resultado, o gás de cozinha passa a acumular uma forte alta de 31,57% nos últimos 12 meses. Em outras palavras, o botijão custava R$ 85,61 no mesmo período do ano passado, ou seja, quase R$ 30 a menos que neste ano.
A saber, o gás de cozinha equivale a 9,29% do salário mínimo atual (R$ 1.212). Isso quer dizer que os brasileiros precisam gastar quase 10% do salário mínimo para adquirir um botijão de 13 quilos. Aliás, há locais no país que o preço do gás supera os R$ 135,00.
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Na semana passada, o Rio de Janeiro permaneceu com o gás de cozinha mais barato do Brasil, custando R$ 101,39. Inclusive, o botijão de 13 quilos comercializado no estado fluminense foi o mais barato do país em todas as semanas de 2022.
Veja abaixo os locais com os menores preços do botijão de 13 quilos no país:
Por outro lado, o botijão mais caro do país foi o de Mato Grosso (R$ 134,46). Em suma, o estado liderou o ranking durante quase todas as semanas deste ano, sendo ultrapassado uma única vez por Rondônia.
Abaixo estão as UFs que têm os preços mais elevados do gás de cozinha no país:
Entre as regiões do país, a população do Norte é a que mais sofre com os preços do gás de cozinha. Nesta semana, o botijão teve alta apenas no Nordeste (+0,44%) e no Sudeste (+0,18%), mas as regiões continuaram com o gás mais barato do país. Em contrapartida, houve queda no Norte (-0,67%), no Sul (-0,21%) e no Centro-Oeste(-0,06%).
Com isso, o preço médio do gás de cozinha ficou da seguinte forma nas regiões brasileiras:
Por fim, vale destacar que a ANP também revela a variação do preço de paridade de importação nos principais portos do país. A saber, houve alta tanto no Porto de Santos quanto no de Suape, cada um com uma elevação de 2,29%.
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