Após alcançar o maior valor em sete anos, o petróleo encerrou a sessão desta quinta-feira (27) em queda. O recuo ocorreu devido ao forte desempenho do dólar no exterior, impulsionado pela sinalização do Federal Reserve (Fed) em elevar os juros nos Estados Unidos em março.
Nesta quinta, os contratos futuros para abril do barril Brent, que é a referência mundial, caíram 0,64%. Com isso, o barril do petróleo fechou o dia cotado a US$ 88,17na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Da mesma forma, os contratos para março do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também recuaram no pregão (-0,84%). Assim, o barril subiu para US$ 86,61 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Vale destacar que o petróleo encerrou 2021 com uma alta superior a 50% em relação a 2020. Já em 2022, as principais referências de petróleo estão com ganhos superiores a 13% em menos de um mês. Ou seja, o impulso observado no ano passado não ficou restrito a 2021 devido à base comparativa fraca de 2020 por causa da pandemia da Covid-19.
Na véspera, o banco central dos EUA manteve a taxa de juros estável entre 0% e 0,25% no país. No entanto, a confirmação sobre a primeira alta dos juros em março repercutiu bem mais no mercado. Isso ocorrerá devido à alta inflação no país, que alcançou o maior patamar em quase 40 anos no país.
Além disso, os investidores acreditam que o Fed poderá elevar os juros mais vezes que o esperado neste ano. Na reunião anterior, o banco havia afirmado que haveria três altas dos juros em 2022. Contudo, analistas projetam até cinco avanços no ano.
Nesse cenário, o dólar acaba fortalecido, uma vez que a moeda americana tende a se beneficiar com os juros altos nos EUA. E o pregão de hoje ficou marcado pela força da divisa no exterior. Aliás, quanto mais forte o dólar, mais pressionados ficam os preços do petróleo.
Além disso, os investidores seguiram atentos a iminente invasão da Rússia à Ucrânia, que pode provocar diversos impactos no setor energético global. A situação poderia resultar em interrupções da produção de petróleo.
Por falar nisso, conflitos no Oriente Médio também preocupam, visto que a região possui alguns dos principais produtores mundiais da commodity. Em suma, já houve ataque de combatentes Houthi do Iêmen aos Emirados Árabes Unidos. Isso sem falar nos recentes protestos violentos ocorridos no Cazaquistão.
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