A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (2) um novo reajuste sobre o querosene de aviação (QAV). A saber, o preço médio do combustível avançou 11% em relação a maio. No acumulado do ano, o QAV já registra uma disparada de mais de 60%, segundo a Petrobras.
Em resumo, a estatal já havia elevado o preço do QAV no início de abril, em cerca de 18%. Com o novo reajuste, as refinarias do país passaram a pagar mais caro pelo combustível. No entanto, vale destacar que os reajustes da Petrobras se referem apenas às refinarias.
Isso quer dizer que o valor para o consumidor final é diferente, pois inclui outras variações, como custos das empresas com mão de obra, transporte, manutenção, operação, margem de lucro, entre outros fatores. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o QAV está 64,3% mais caro em 2022 para as companhias aéreas.
Aliás, a Abear também ressaltou que o combustível no Brasil chega a superar em 40% a média global. Em outras palavras, o consumidor do país paga muito mais caro para ter acesso ao QAV, através das passagens aéreas.
“Esses dados comprovam a pressão diária que as empresas enfrentam com a alta dos custos estruturais, especialmente o preço do QAV, que tem sido impactado pela alta da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, por causa da guerra na Ucrânia“, explicou Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em nota.
“A valorização do dólar em relação ao real também é um desafio cotidiano, já que metade dos custos do setor são dolarizados”, acrescentou.
Diante deste cenário, os que mais sofrem são os passageiros. Como os conflitos no leste europeu estão pressionando a Petrobras, a estatal já elevou duas vezes os preços do QAV para as refinarias neste ano.
Estas, por sua vez, também se viram obrigadas a elevar os preços dos combustíveis para as empresas de aviação. E o preço final, disponibilizado ao consumidor através de passagens mais caras, também deve ficar ainda mais caro.
Segundo dados do IBGE, as passagens de avião dispararam 18,40% apenas em maio. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o item teve um salto de 89,19%, ou seja, o brasileiro está pagando caro para viajar de avião. E os preços devem subir ainda mais nos próximos dias.
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