A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou nesta quarta-feira (4) que os países europeus deverão deixar de comprar petróleo da Rússia em até seis meses. O plano corresponde a uma sexta rodada de sanções da Europa contra o país comandado por Vladimir Putin.
“Garantiremos a eliminação gradual do petróleo russo de forma ordenada, maximizando a pressão sobre a Rússia. Vamos eliminar gradualmente o fornecimento russo de petróleo bruto dentro de seis meses e produtos refinados até o final do ano”, disse a chefe da Comissão ao Parlamento Europeu.
“Não será fácil. Alguns estados membros são fortemente dependentes do petróleo russo. Mas temos que trabalhar nisso”, ressaltou von der Leyen. Aliás, a proposta só se tornará de fato uma decisão quando os 27 países membros da União Europeia (UE) aprovarem o plano.
Além do embargo às importações de petróleo e produtos refinados, os países da UE ainda planejam impor mais sanções à Rússia. Em resumo, o pacote de medidas também pretende excluir mais bancos russos do sistema Swift. A saber, o Swift é um sistema de transferência internacional padronizado que permite que bancos e empresas recebam e enviem dinheiro externo.
A Comissão Europeia ainda quer banir três canais estatais russos de comunicação. Assim, eles não poderão distribuir conteúdo na Europa via internet, cabo, satélite ou aplicativos. De acordo com von der Leyen, estes canais são “porta-vozes das mentiras e propaganda de Putin”.
O pacote de sanções também inclui novas medidas contra militares russos de alta patente e indivíduos envolvidos nos acontecimentos de Bucha. Em suma, dezenas de corpos foram encontrados com as mãos amarradas e sinais de tortura, levantando suspeitas de crimes de guerras russos.
As imagens chocaram o mundo e fizeram a Organização das Nações Unidas (ONU) suspender a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da organização. No entanto, o presidente russo afirmou que a situação não passava de “encenação” dos ucranianos.
“Nós sabemos quem vocês são. E vocês serão responsabilizados”, disse von der Leyen.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e, de lá pra cá, já houve milhares de mortes. Milhões de ucranianos fugiram do país, onde os conflitos continuam acontecendo, sem expectativa de término.
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