Quem acompanha o Brasil 123, sabe que o governo eleito prepara a mudança do programa de transferência de renda, com o anúncio de um Novo Bolsa Família. E para esse retorno, diversas medidas são aguardadas.
Uma das principais, sem dúvida, é o adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade, uma das mais fortes promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, outras medidas vêm sendo estudadas pelo governo e uma delas diz respeito à oferta de cursos profissionalizantes.
Siga a leitura para ter mais detalhes.
Curso profissionalizante no Novo Bolsa Família
A saber, a ideia é que os cursos gerem empregos e permitam que as famílias aumentem a sua renda. Dessa forma, com o tempo, elas poderiam sair do Bolsa Família.
O plano está sendo discutido pelos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Luiz Marinho (Trabalho) com entidades e empresas privadas.
No entanto, não há prazo definido para que se coloque a medida em prática de fato.
Em resumo, o que se está colocando no papel é que haverá capacitação para várias profissões.
Então, entre os treinamentos, deve haver cursos de construção civil (pedreiro, eletricista e encanador, por exemplo), projetos de infraestrutura (mestre de obras), agropecuária e óleo e gás, entre outros.
Vale destacar que a lista ainda está em elaboração.
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Onde haverá treinamento?
Antes de tudo, vale informar que a ideia é que a participação dos beneficiários do Novo Bolsa Família nos treinamentos seja voluntária.
Wellington Dias acredita que a capacitação não precisa ser obrigatória porque as pessoas querem trabalhar e aumentar a renda da família, e, portanto, deve haver adesão.
Ainda mais, o governo vai cruzar dois mapas com informações sociais para definir os locais de curso.
Assim, um dos mapas traz lugares que necessitam de mão de obra com alguma especialização e outro tem a concentração de população de baixa renda que precisa de emprego.
Na prática, as informações virão da lista dos integrantes do Cadastro Único.
“Vamos trabalhar a inclusão socioeconômica pelo emprego e formação em áreas de obras e investimentos públicos e privados e com base no Cadastro Único”, explicou Dias.
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