Enquete rápida por aqui! Você é do time verão ou inverno? Qual será a maioria? Independente da sua resposta, mesmo que seja do time que prefere altas temperaturas, aposto que está surpreso com a onda de calor no Brasil nesses últimos dias.
Agora, quem gosta de um friozinho então, deve estar sofrendo ainda mais as consequências dos termômetros nas alturas que temos observado.
A saber, mesmo nos momentos finais do inverso, a maior parte das cidades brasileiras registram uma elevação considerável nas temperaturas. São Paulo, por exemplo, bateu dois recordes seguidos: no domingo (17) e na segunda-feira (18).
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Onda de calor vai continuar
Vale destacar que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou que a situação deve ficar mais crítica a partir desta sexta-feira (22). Isso porque a previsão sinaliza áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, além do interior de São Paulo, ultrapassando os 40°C.
Afinal, o que está provocando todo esse calor no Brasil?
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo explica que uma forte massa de ar seco está estacionada no país. Assim, temos um bloqueio atmosférico, o que faz com que haja um “bloqueio” para a passagem de frentes frias.
Além disso, inibe a formação de nuvens que provocam tempestades, que possam amenizar as temperaturas.
Ainda mais, o Inmet indica que a onda de calor que está atuando no país é promovida por essa condição de tempo seco e favorecida pela “subsidência atmosférica”, ou seja, quando a pressão atmosférica entre a superfície e níveis médios da atmosfera aumenta.
Desse modo, esse movimento inibe o desenvolvimento de nebulosidade e aumenta a temperatura da massa de ar.
E fique atento pelo que ainda está por vir!
De acordo com o órgão federal, o bloqueio atmosférico será intensificado entre a próxima quinta-feira (21) e o final de semana.
“[O calor] cria o mecanismo de feedback, em que o ar seco esquenta mais a atmosfera e a atmosfera acaba por deixar o ar mais seco. Ele forma uma verdadeira cúpula de calor. A gente tem que imaginar como se fosse uma tampa de panela segurando esse calor em superfície e a cada dia que passa mantendo esse ar seco”, explica a meteorologista da MetSul, Estael Sias.
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Futuro promete onda de calor impressionante
Por fim, é interessante mencionar que, segundo um estudo realizado pela ONG CarbonPlan, o município de Belém, no Pará, por exemplo, pode chegar a ser a segunda cidade mais quente do mundo até 2050.
Entretanto, não é um caso isolado na cidade brasileira. Em 2050, o problema deve atingir metade da população do globo.
“Uma tendência preocupante é que, historicamente, apenas o Sul da Ásia e o Médio Oriente experimentaram temperaturas tão altas. Mas, em 2050, esse nível de calor se tornará cada vez mais frequentes em outros locais”, alertam os pesquisadores.
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