A Justiça de São Paulo tornou réus 12 agentes da Polícia Militar (PM) acusados do homicídio de nove jovens mortos durante a realização de um baile funk na favela de Paraisópolis, São Paulo, em 2019. A decisão foi dada pelo juiz Luís Gustavo Esteves Ferreira, do 1º Tribunal do Júri da capital.
O magistrado em questão recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) e afirmou que os promotores do órgão descrevem “suficientemente as ilicitudes criminais irrogadas pelos policiais e, dessa forma, não é manifestamente inepta, inexistindo também qualquer outra hipótese para a respectiva rejeição liminar”.
Em sua decisão, o juiz determinou que a PM forneça, em 15 dias, itens como:
Ainda de acordo com o juiz, o pedido dos itens citados acima visa esclarecer o eventual crime de homicídio doloso dos 12 policiais que, segundo o magistrado, nesta fase inicial do processo ainda não está clara.
Segundo a denúncia do MP, os 12 policiais devem responder por homicídio com dolo eventual, que é aquele que se assume o risco de matar, por conta da morte de nove jovens em um baile funk em Paraisópolis. Além dos agentes, um 13º policial foi denunciado por expor pessoas a perigo mediante explosão.
Para o Ministério Público, o fato foi uma “verdadeira violação dos direitos dos cidadãos que estavam no baile e moradores de Paraisópolis”. Isso porque, segundo o órgão, os policiais deixaram de cumprir as normas previstas no Manual de Controle de Distúrbios da Polícia Militar e nos procedimentos de operação da corporação.
“Os denunciados omitiram de cumprir, em especial, as normas da Força Tática e de uso de granadas, embora tivessem o dever legal de garantir a segurança daquela população”, complementou o órgão. O uso de bombas citados pelo MP foi citado por testemunhas e sobreviventes, inclusive.
De acordo com essas pessoas, eles viram os agentes da PM lançarem bombas de gás contra as pessoas que estavam no baile e fugiram para vielas do bairro no dia do fato. Conforme as investigações, os agentes da PM encurralaram as vítimas em um beco sem saída.
Depois disso, passaram a agredir os jovens, provocando tumulto. Algumas pessoas não conseguiram sair do local e morreram sufocadas, prensadas umas às outras. De acordo com o laudo pericial, oito vítimas morreram asfixiadas e a outra, por traumatismo. Além disso, exames mostraram que as vítimas chegaram mortas aos hospitais.
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